Notícia
Venda da posição de Fino confirmará retirada da Cimpor da bolsa
A OPA lançada pela Camargo Côrrea terminou ontem. Hoje, serão apurados os resultados da operação, após o fecho da sessão bolsista.
Tal como o Negócios avança na edição de hoje, a Investifino, sociedade liderada pelo empresário Manuel Fino, terá vendido a sua posição na Cimpor, no âmbito da OPA lançada pela InterCement, dos brasileiros da Camargo Corrêa, já na semana passada.
Com esta alienação e tendo já asseguradas as participações da Caixa Geral de Depósitos, do fundo de pensões do BCP e da Votorantim, a InterCement deverá atingir os 90% do capital, o que lhe permite lançar uma OPA potestativa e retirar a Cimpor de bolsa.
Uma notícia que os analistas do BPI consideram que terá um impacto “neutral” na empresa. “Se for verdade, a venda da posição de Manuel Fino deverá confirmar o sucesso da oferta de compra lançada pela Camargo Côrrea e poderá também significar que as acções da Cimpor serão excluídas da negociação de mercado”, referem Bruno Silva e Filipe Martins Leite.
Os especialistas do BPI lembra que a Camargo Côrrea admitiu, no prospecto da operação, lançar uma oferta potestativa sobre a empresa, caso com a actual oferta garantisse mais de 90% do capital da companhia.
Segundo o banco de investimento, a companhia brasileira precisará apenas da aceitação de cerca de 37% do actual “free-float”, o que representa uma posição de 5,75%, para alcançar estes 90%.
O BPI tem uma recomendação de “aceitar a oferta” para as acções da Cimpor, que seguem a recuar 4,32% para os 5,40 euros.
Com esta alienação e tendo já asseguradas as participações da Caixa Geral de Depósitos, do fundo de pensões do BCP e da Votorantim, a InterCement deverá atingir os 90% do capital, o que lhe permite lançar uma OPA potestativa e retirar a Cimpor de bolsa.
Os especialistas do BPI lembra que a Camargo Côrrea admitiu, no prospecto da operação, lançar uma oferta potestativa sobre a empresa, caso com a actual oferta garantisse mais de 90% do capital da companhia.
Segundo o banco de investimento, a companhia brasileira precisará apenas da aceitação de cerca de 37% do actual “free-float”, o que representa uma posição de 5,75%, para alcançar estes 90%.
O BPI tem uma recomendação de “aceitar a oferta” para as acções da Cimpor, que seguem a recuar 4,32% para os 5,40 euros.