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Vários bancos e empresas alvo de buscas pela PJ

Estão em causa "factos suscetíveis de enquadrar a prática de crimes de burla qualificada, branqueamento e fraude fiscal qualificada". 

16 de Janeiro de 2020 às 12:25
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Várias instituições bancárias, uma sede social de uma associação, domicílios e sedes de empresas estão a ser alvo de buscas devido a um inquérito do Ministério Público. As buscas estão a ser dirigidas pelo MP e pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária

"As diligências incidem sobre um conjunto de clientes de instituições financeiras e de entidades suas detentoras, com o propósito de recolha de prova relativamente a operações bancárias realizadas por clientes entre 2011 e 2014, bem como documentação relacionada com estas operações. Nestas diligências, o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária e por peritos e consultores da Administração Tributária e do Banco de Portugal", lê-se num comunicado enviado pela Procuradoria-Geral da República, que é assinado em conjunto com a PJ.  

Estão em causa "factos suscetíveis de enquadrar a prática de crimes de burla qualificada, branqueamento e fraude fiscal qualificada".

Entretanto o Banco Montepio revelou em comunicado que foi alvo de buscas pela Polícia Judíciária. "O Banco Montepio informa que se realizaram esta quinta-feira, dia 16 de janeiro, buscas nas instalações. Mais se informa que, conforme o teor do comunicado publicado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), se trata de diligências a propósito de operações de clientes, que reportam a factos ocorridos entre os anos 2011 e 2014", adianta o banco num comunicado, acrescentando que a "instituição cumpre escrupulosamente os seus deveres de colaboração com as autoridades".

O comunicado da PGR e da PJ acrescenta que as diligências efetuadas visam o "cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, em Instituições Bancárias, na sede social de uma associação, em domicílios e em sedes de empresas". 

Nestas diligências, o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária e por peritos e consultores da Administração Tributária e do Banco de Portugal. As referidas diligências estão a ser presididas por 4 juízes do TIC de Lisboa e Amadora, acompanhadas por 4 Procuradores da República do DIAP de Lisboa, 90 elementos da Polícia Judiciária, 4 elementos da Autoridade Tributária e 6 elementos do Banco de Portugal.
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