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Vale e Azevedo: "Benfica tinha desaparecido" se não assumisse presidência em 1997

João Vale e Azevedo, a aguardar em Londres decisão do processo de extradição para Portugal, afirmou que o "Benfica tinha desaparecido completamente" se não tivesse assumido a presidência do clube, em Novembro de 1997.

27 de Julho de 2012 às 13:14
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O ex-presidente do Benfica disse, em entrevista à agência Lusa, que o clube "ainda hoje existe" por "tudo aquilo de bom e de muito bom que se fez e que se tenta escamotear", depois de ter perdido para Manuel Vilarinho nas eleições de Outubro de 2000.

"A verdade é que deixei o Benfica estabilizado, sem dívidas à banca, sem dever um escudo, com as dívidas à Segurança Social e ao Fisco regularizadas, a começarem a ser pagas, e com uma redução substancial do passivo, que, hoje, é qualquer coisa astronómica", afirmou Vale e Azevedo.

Vale e Azevedo, de 55 anos, lembrou que, quando assumiu a presidência do clube, "não havia dinheiro nem para o autocarro sair da Luz" e negou que tenha delapidado o património do Benfica.

"É completa e total mentira. É a tal mentira que muitas vezes repetida passa a ser tida como verdade. Reduzi substancialmente o passivo e valorizei o património. O clube ficou completamente equilibrado, com as finanças equilibradas a funcionar e o património que eu vendi foi muito inferior à delapidação total que foi feita agora", sustentou.

A residir em Londres desde 2007, o ex-presidente do Benfica salientou que "o clube foi para a frente, as coisas melhoraram muito".

"O clube que recebi e o que deixei é uma diferença da noite para o dia", referiu.




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