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“Única maneira de ajudar o Benfica é lançar uma OPA”
O empresário diz que alguém anda a prejudicar o Benfica, já que os investidores compraram acções a 5 euros e elas estão a negociar muito abaixo na bolsa. Por isso, considera que a “única maneira de ajudar o Benfica é lançar uma OPA”. Para Berardo, esta o
O empresário diz que alguém anda a prejudicar o Benfica, já que os investidores compraram acções a 5 euros e elas estão a negociar muito abaixo na bolsa. Por isso, considera que a "única maneira de ajudar o Benfica é lançar uma OPA". Para Berardo, esta oferta não é um investimento, "é cultura".
"Única maneira de ajudar o Benfica é lançar uma OPA", foi assim que Joe Berardo, em declarações à RTP, justificou o lançamento da oferta sobre a SAD encarnada.
O empresário confirmou ter feito, ainda antes do anúncio de lançamento, um alerta a Luís Filipe Vieira, o presidente no qual diz ter total confiança. O novo estádio e o campeonato ganho em 2005 foram os exemplos dados de boa gestão de Luís Filipe Vieira.
Berardo afirmou ainda que além de Filipe Vieira, contactou a CMVM, que impôs condições para o lançamento da oferta. A OPA está condicionada à obtenção de pelo menos metade das acções alvo de OPA, ou seja, 30% do capital da SAD.
Garante que "alguém está a prejudicar o Benfica", já que em 2001 os investidores e sócios comprar acções a 5 euros e estas agora estão a negociar em bolsa com um valor muito inferior. As acções fecharam ontem a 2,69 euros e a OPA de Berardo é de 3,50 euros por acção.
"Não quero que ninguém abuse do Benfica como têm feito ultimamente", reforçou.
Sobre a possibilidade do Benfica não alienar os 10% que detém de acções da categoria B (as que são alvo de OPA), diz que não passam de ezspeculações.
Se esta OPA falhar, Berardo descarta uma nova oferta sobre as outras duas SAD cotadas em Bolsa. Berardo assumi-se como adepto do Benfica e diz que "não tenho relações nenhumas com outros clubes." Como se diz em África, cada macaco no seu galho".
Assumiu que esta oferta é feita por ser um "adepto do coração", dizendo mesmo que esta opção não representa um investimento, mas sim um "cultura".
Adiantou também que os benfiquistas "deviam estar contentes" com a gestão de Filipe Vieira e que "vamos [clube] ganhar a nível internacional".