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UEFA estuda limitar gastos salariais a 60% das receitas dos clubes

O órgão máximo do futebol europeu quer acabar com as loucuras salariais de alguns clubes de futebol, estando agora a estudar a introdução de um limite salarial de até 60% das receitas dos clubes, anunciou William Gaillard, porta-voz da UEFA, à agência Blo

19 de Março de 2007 às 08:59
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O órgão máximo do futebol europeu quer acabar com as loucuras salariais de alguns clubes de futebol, estando agora a estudar a introdução de um limite salarial de até 60% das receitas dos clubes, anunciou William Gaillard, porta-voz da UEFA, à agência Bloomberg.

"Não é saudável para nenhuma empresa gastar 120% das suas receitas em salários" referiu. "Se conseguirmos alcançar um montante razoável, dentro do que sucede nas outras indústrias, então teremos uma competição e clubes mais saudáveis".

A chegada de Roman Abramovich, proprietário do clube britânico Chelsea, ao futebol despoletou esta discussão no seio da UEFA. O clube londrino gasta actualmente 76% da sua facturação a pagar a jogadores como Shevchenko, Ballack ou Drogba, e um dos principias apoiantes do tecto salarial é Karl-Heinz Rummenigge, presidente do Bayern de Munique, que acredita que o Chelsea desvirtuou o futebol.

Olhando para outros "gigantes europeus", vê-se que os espanhóis, por exemplo, conseguiriam já hoje cumprir com os requisitos futuros da UEFA. O FC Barcelona gastou 51,5% das suas receitas em salários – 74,4 milhões de euros de um total de 144,5 milhões – no primeiro semestre do ano passado, enquanto que o Real Madrid gastou 53%.

Além da criação de um tecto salarial, o porta-voz da UEFA voltou a transmitir a ideia de reduzir o número de acessos à Liga dos Campeões das cinco maiores ligas europeias.

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