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TVI renascida das cinzas

Já esteve associada à Igreja, já se enterrou em prejuízos de milhões, já teve credores como a Sonae. De quase falida, tornou-se alvo da disputa de grupos internacionais. No interior da estação que merece ser "case study".

21 de Fevereiro de 2007 às 06:15
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Já esteve associada à Igreja, já se enterrou em prejuízos de milhões, já teve credores como a Sonae. De quase falida, tornou-se alvo da disputa de grupos internacionais. No interior da estação que merece ser "case study".

A vida nos tumultuosos mares portugueses não se compara com as aventuras que diz já ter vivido na TVI. "Abandonar a Marinha foi uma decisão de que não me arrependo", diz o comandante António Monteiro Coelho, antigo porta-voz da Marinha e actual director de relações exteriores da televisão da Media Capital. Ocupa o cargo desde o surgimento da estação e teria de puxar pela memória para dizer os nomes de todos os accionistas, credores e directores que já passaram por aquela que nasceu apelidada de televisão da Igreja.

O percurso da TVI parece um filme com um final feliz. Começou católica e conservadora, com um prejuízo de 27 milhões de euros no primeiro ano e buracos maiores nos seguintes. Soube sobreviver a vários accionistas, até à chegada de Moniz e de uma estratégia que atirou a estação para a liderança, consolidada nos últimos dois anos. Comemorou ontem 14 anos com a liderança de audiências e um novo accionista, os espanhóis da Prisa, que controlam 73,7% do grupo que detém a TVI.

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