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Tribunal corta linha de alta tensão à REN

A Câmara de Sintra, a REN e a Estradas de Portugal estão a estudar a possibilidade de o túnel da Circular Poente ao Cacém receber os cabos da linha que atravessa parte de São Marcos, revelou ontem o presidente da comissão de acompanhamento da assembleia m

09 de Agosto de 2007 às 07:51
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A Câmara de Sintra, a REN e a Estradas de Portugal estão a estudar a possibilidade de o túnel da Circular Poente ao Cacém receber os cabos da linha que atravessa parte de São Marcos, revelou ontem o presidente da comissão de acompanhamento da assembleia municipal, Filipe Santos.

Segundo o "Público", o autarca do PSD adiantou que a REN não está disposta a alterar o projecto e que "só uma decisão política poderá mudar a situação". "A câmara não foi tida nem achada e os pareceres não são vinculativos", alegou, em resposta às críticas da autarca de Monte Abraão de passividade camarária. Acerca dos benefícios do enterramento da linha, Filipe Santos notou que "não existe a certeza se não é pior" do que os cabos ficarem suspensos.

Um acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul proibiu a REN (Rede Eléctrica Nacional) de utilizar a linha de muito alta tensão entre Fanhões e Trajouce. A decisão deu provimento a um recurso da presidente da Junta de Freguesia de Monte Abraão, Fátima Campos, que lamenta a passividade da Câmara de Sintra.

A linha aérea de 220 kV entre Fanhões e Trajouce, numa extensão de mais de 28 quilómetros, atravessa os concelhos de Amadora, Sintra e Cascais. Os novos cabos transportam energia desde Abril deste ano, apesar dos fortes protestos que acompanharam a instalação das torres nas proximidades de várias zonas urbanas densamente povoadas. A freguesia de Monte Abraão aprovou, em Junho de 2006, uma moção a defender o enterramento da linha em Sintra. Mas o director-geral de Geologia e Energia licenciou a linha até à subestação de Trajouce, condicionada ao respeito por restrições aeronáuticas e medidas de minimização ambientais.

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