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Tráfego postal caiu 5,1% no ano passado

O tráfego postal em Portugal já acumula uma descida de 15,9% desde 2013, segundo os dados revelados pela Anacom.

Bruno Simão
Negócios 23 de Maio de 2018 às 15:25
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O tráfego postal em Portugal prosseguiu, em 2017, a tendência decrescente que regista desde 2013. De acordo com os dados da Anacom, revelados esta quarta-feira, 23 de Maio, o tráfego postal desceu 5,1% no ano passado, elevando para 15,9% a queda acumulada nos últimos cinco anos.

 

Segundo a Anacom, "para a redução do tráfego postal tem contribuído sobretudo a substituição da utilização das comunicações postais por comunicações electrónicas".

 

Em 2017, o tráfego de encomendas – que representou 5,1% do total - aumentou 3,1%. Já o tráfego internacional de entrada de encomendas registou uma subida mais acentuada, de 17,4%, "facto que está relacionado com o desenvolvimento do comércio electrónico global".

 

No período em análise, os CTT tinham uma quota de 92,2% do tráfego total, enquanto os outros 68 prestadores presentes no mercado tinham os restantes 7,8%. Desde 2013, os CTT reduziram a sua quota em 2,5 pontos percentuais.

 

Quanto ao volume de negócios, a Anacom adianta que, em 2017, as receitas geradas pelos prestadores legalmente habilitados para a prestação de serviços postais rondaram os 649 milhões de euros, mais 1,7% do que em 2016. As correspondências e as encomendas são responsáveis por 67,3% e 25,8% da receita, respectivamente.

 

"A receita média por objecto (excluindo o tráfego de entrada) subiu 7,1% face a 2016, para 0,83 euros, facto que se deve ao aumento de preços promovido pelos CTT em 4 de Abril de 2017, pelo valor máximo permitido, e à evolução das receitas de outro prestador", refere a Anacom.

 

No caso das encomendas, a receita média unitária foi de 4,23 euros em 2017, mais 4,7% relativamente a 2016.

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