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Trabalhadores da Groundforce voltam às Finanças amanhã

Os trabalhadores da Groundforce voltam amanhã às Finanças, agora para ter uma reunião com a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, com o objectivo de acelerar o processo de venda da maioria do capital da empresa à Urbanos, soube o Negócios.

07 de Junho de 2012 às 12:34
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Os sindicatos que representam os trabalhadores da Groundforce haviam estado no Ministério das Finanças no passado dia 5 de Junho, tendo sido recebidos pela adjunta de Maria Luís Albuquerque.
Após a reunião houve o compromisso que fazer todas as diligências junto de Bruxelas para acelerar a aprovação da venda de 50,1% da Groundforce à Urbanos, mas sem que o Governo assegurasse que iria validar o negócio antes da Comissão Europeia dar luz verde.

Desde terça-feira “infelizmente não houve qualquer alteração, estamos em contacto com as Finanças e com a Comissão Europeia”, adiantou André Teives, representante do Sindicato dos Técnicos de Handling dos Aeroportos.

No dia 5 de Junho, a secretária de estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, citada pela Lusa garantia que Bruxelas já estava a pedir informações à TAP e a dialogar com o Governo, para depois se pronunciar sobre o processo de venda da Groundforce.

Maria Luís Albuquerque aguarda que a Direcção-geral da Concorrência da União Europeia se pronuncie sobre os cerca de 120 milhões de euros que entraram no capital da operadora de assistência em terra - através da conversão de empréstimos pela TAP, o que pode ser considerado como uma ajuda do Estado - para 'dar luz verde' à venda.

No final da reunião com os sindicatos, a adjunta da secretária de Estado do Tesouro, afiançou que tudo indica que a venda vá ser concretizada.

Recorde-se que a Autoridade da Concorrência e o Ministério da Economia já validaram a venda da Groundforce pela TAP à Urbanos, faltando apenas a “luz verde” das Finanças.

No âmbito do memorando de entendimento assinado com a troika, o Ministério de Vítor Gaspar decidiu pedir um parecer informal não vinculativo à direcção-geral de concorrência da União Europeia. Esta por sua vez tem vindo a pedir esclarecimentos adicionais ao executivo sobre a operação.

A Urbanos e a TAP fecharam o acordo de compra e venda da Groundforce no prazo limite para que esta última pudesse concorrer às licenças de "handling" dos aeroportos portugueses. Seis meses depois, a gestora de bagagens e passageiros em terra ainda é detida a 100% pela companhia aérea, o que significa que caso vença o concurso será excluída por incumprimento.

A Groundforce não preenche os requisitos para poder sair vencedora, uma vez que um dos critérios é a empresa não ser detida pela principal companhia aérea que opera nos aeroportos.
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