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Trabalhadores da Amazon conseguem mudança nos processos para combater alterações climáticas
A retalhista comprometeu-se a alcançar os objetivos do acordo de Paris dez anos mais cedo que o previsto. A primeira medida neste sentido entra em vigor em 2021.
O CEO da Amazon, Jezz Bezos, anunciou um plano para combater as alterações climáticas, depois de milhares de trabalhadores o terem exigido. O primeiro passo é a utilização de veículos elétricos nas entregas, mas o compromisso é o de usar energias renováveis para 80% das necessidades nos próximos cinco anos.
Bezos anunciou que a nova meta da Amazon é alcançar os objetivos do acordo de Paris dez anos antes da data planeada – um plano que responde ao título "Pacto do Clima". Em 2040, o CEO da retalhista espera conseguir operar com zero emissões mas antes, já em 2024, espera que as energias limpas suportem 80% das operações – sendo que o nível atual é de 40%.
A ação mais imediata avançada pela gigante foi a compra de 100.000 carrinhas elétricas para a cadeia de distribuição. Estas começarão a circular em 2021 e em 2024 toda a frota deverá estar nas estradas. Os veículos serão comprados à marca Rivian, empresa na qual a Amazon investiu 700 milhões de dólares no início do ano.
A partir de agora, a empresa vai passar a medir e a reportar com regularidade as emissões que liberta para a atmosfera. Para além destas medidas, Bezos admite que vai ser necessária uma revisão da estratégia de negócio.
"Queremos usar a nossa escala para liderar a mudança" disse Jezz Bezos, apesar de reconhecer o desafio como "difícil" tendo em conta a dimensão da infraestrutura física da empresa. O pacto vem acompanhado de um apelo para que outras empresas sigam o exemplo e estabeleçam como meta o corte das emissões poluentes até 2040.
O pacto avançou depois de milhares de funcionários da Amazon terem enviado uma proposta, por ocasião da reunião dos administradores em maio, a pedir que a empresa delineasse um plano extensivo para reduzir a pegada ecológica.