Notícia
Trabalhadores acham "pouco transparente" fecho de refinaria da Galp em Matosinhos
Os trabalhadores da refinaria da Petrogal de Matosinhos, que deve encerrar este ano, criticaram hoje, num protesto que juntou cerca de 100 pessoas, a "decisão pouco transparente" e o "roubo dos seus direitos" por parte da Galp.
25 de Fevereiro de 2021 às 18:45
Pedindo a convergência das "forças do Norte na defesa da manutenção da refinaria", Telmo Silva, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energias e Atividades do Ambiente (Site-Norte) referiu que a decisão é "reversível", caso haja vontade governamental.
No protesto, que decorreu frente à Câmara do Porto e onde numa faixa se lia "a Galpada continua com o roubo de direitos", o sindicalista classificou a decisão de encerramento "precipitada e sem racional económico e social".
Pouco depois de a concentração ter começado, o presidente da autarquia, o independente Rui Moreira, foi ter com os trabalhadores para lhes dizer que as preocupações são legítimas, mas que não pode haver da sua parte uma "ingerência".
A Galp anunciou em dezembro a intenção de concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos este ano, uma decisão que põe em causa 500 postos de trabalho diretos e 1.000 indiretos.
Telmo Silva frisou que o fecho da refinaria significa desemprego e empobrecimento não só do concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, mas da região Norte.
Sublinhando que todas as posições são decisivas neste processo, o também membro da comissão de trabalhadores salientou a importância de uma "convergência de forças" para que a decisão seja revertida.
"Por interesse nacional tudo é possível de inverter", vincou Telmo Silva.
Depois da crise pandémica, a retoma económica vai surgir e o país precisa da sua indústria, entendeu, acrescentando que a transformação da refinaria numa biorrefinaria é viável e rentável.
Nesta sequência, Rui Pedro Ferreira, há 34 anos na refinaria, afirmou que o complexo petroquímico da refinaria de Matosinhos dispõe de todos os equipamentos necessários para se transformar numa biorrefinaria.
E alertou ainda para o facto de que o anunciado encerramento não vai provocar nenhuma diminuição de emissões de dióxido de carbono, mas sim uma transferência e concentração em Sines.
Além disso, lamentou que a Galp continue sem se pronunciar quanto ao futuro dos trabalhadores.
O encerramento da refinaria de Matosinhos levou a Galp a contabilizar 200 milhões de euros, após impostos, nos resultados relativos a 2020, foi segunda-feira comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O Estado é um dos acionistas da Galp, com uma participação de 7%, através da Parpública.
No protesto, que decorreu frente à Câmara do Porto e onde numa faixa se lia "a Galpada continua com o roubo de direitos", o sindicalista classificou a decisão de encerramento "precipitada e sem racional económico e social".
A Galp anunciou em dezembro a intenção de concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos este ano, uma decisão que põe em causa 500 postos de trabalho diretos e 1.000 indiretos.
Telmo Silva frisou que o fecho da refinaria significa desemprego e empobrecimento não só do concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, mas da região Norte.
Sublinhando que todas as posições são decisivas neste processo, o também membro da comissão de trabalhadores salientou a importância de uma "convergência de forças" para que a decisão seja revertida.
"Por interesse nacional tudo é possível de inverter", vincou Telmo Silva.
Depois da crise pandémica, a retoma económica vai surgir e o país precisa da sua indústria, entendeu, acrescentando que a transformação da refinaria numa biorrefinaria é viável e rentável.
Nesta sequência, Rui Pedro Ferreira, há 34 anos na refinaria, afirmou que o complexo petroquímico da refinaria de Matosinhos dispõe de todos os equipamentos necessários para se transformar numa biorrefinaria.
E alertou ainda para o facto de que o anunciado encerramento não vai provocar nenhuma diminuição de emissões de dióxido de carbono, mas sim uma transferência e concentração em Sines.
Além disso, lamentou que a Galp continue sem se pronunciar quanto ao futuro dos trabalhadores.
O encerramento da refinaria de Matosinhos levou a Galp a contabilizar 200 milhões de euros, após impostos, nos resultados relativos a 2020, foi segunda-feira comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O Estado é um dos acionistas da Galp, com uma participação de 7%, através da Parpública.