Notícia
Toyota ultrapassa Volkswagen na corrida das fabricantes mais vendidas do mundo
Pela primeira vez em cinco anos, a japonesa Toyota conquistou, em 2020, o título de fabricante de automóveis mais vendida do mundo.
Em ano de travagem nas vendas para todo o setor, a Toyota conseguiu destronar a Volkswagen e tornar-se na fabricante com mais automóveis vendidos no mundo, algo que não acontecia há cinco anos.
A fabricante japonesa revelou esta quinta-feira que em 2020, as vendas globais do grupo, que inclui as subsidiárias Daihatsu Motor e Hino Motors, recuaram 11,3%, para um total de 9,53 milhões de veículos vendidos. O valor compara com as 9,31 milhões de unidades vendidas pela alemã Volkswagen no mesmo período.
Por causa da pandemia, a procura por automóveis caiu 14% em 2020 face ao ano anterior, segundo os cálculos do instituto IHS Markit. A interrupção forçada da produção nas fábricas e o encerramento de showrooms, bem com a confiança dos consumidores, foram fatores decisivos para as perdas.
As quebras também são explicadas pelo grau de exposição das fabricantes aos mercados mais afetados pela crise pandémica. A Toyota terá sido beneficiada pelo facto de o Japão, e a Ásia no geral, terem sido menos afetados pelo surto. Nos Estados Unidos, onde a fabricante japonesa também tem uma forte implementação, as vendas de carros caíram 15%.
Já a Volkswagen, mais exposta aos países da União Europeia, registou fortes quebras neste mercado, onde a venda de carros sofreu uma queda "sem precendentes" de 24%. Segundo a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis, foram vendidos menos de 10 milhões de carros na UE em 2020. Na Alemanha o tombo foi de 15%, o que conduziu o setor aos piores resultados em dez anos.
A fabricante japonesa revelou esta quinta-feira que em 2020, as vendas globais do grupo, que inclui as subsidiárias Daihatsu Motor e Hino Motors, recuaram 11,3%, para um total de 9,53 milhões de veículos vendidos. O valor compara com as 9,31 milhões de unidades vendidas pela alemã Volkswagen no mesmo período.
As quebras também são explicadas pelo grau de exposição das fabricantes aos mercados mais afetados pela crise pandémica. A Toyota terá sido beneficiada pelo facto de o Japão, e a Ásia no geral, terem sido menos afetados pelo surto. Nos Estados Unidos, onde a fabricante japonesa também tem uma forte implementação, as vendas de carros caíram 15%.
Já a Volkswagen, mais exposta aos países da União Europeia, registou fortes quebras neste mercado, onde a venda de carros sofreu uma queda "sem precendentes" de 24%. Segundo a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis, foram vendidos menos de 10 milhões de carros na UE em 2020. Na Alemanha o tombo foi de 15%, o que conduziu o setor aos piores resultados em dez anos.
As previsões dos analistas do IHS Markit apontam para que a Volkswagen recupere o título de maior fabricante do mundo em 2021, impulsionada pela aposta nos veículos elétricos. Mas o reinado será breve, estimam os analistas, que colocam a Toyota na frente do mercado até 2025, graças aos fortes desempenhos de mercados como o Japão, Estados Unidos e China.