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Terceira travessia do Tejo vai ser estudada pelo LNEC
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, mandatou hoje o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para elaborar no prazo de 45 dias um relatório de avaliação comparativa das alternativas existentes da travessia ferroviária do Tejo na Área Metropo
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, mandatou hoje o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para elaborar no prazo de 45 dias um relatório de avaliação comparativa das alternativas existentes da travessia ferroviária do Tejo na Área Metropolitana de Lisboa (AML).
Referira-se que o Governo havia aprovado preliminarmente, a 10 de Janeiro, a solução Chelas-Barreiro. A Confederação da Indústria Portuguesa, no estudo que apresentou defendendo a localização do aeroporto em Alcochete, apontava como alternativa Beato-Montijo.
O despacho de hoje de Mário Lino refere que o relatório do LNEC deve responder, de forma objectiva, sobre se existe viabilidade e justificação para associar uma componente rodoviária à travessia ferroviária do Tejo em Lisboa.
Para dar resposta a estas questões, o LNEC deve "Analisar, nas perspectivas técnica, ambiental e funcional os estudos correspondentes às alternativas em presença sobre a TTT, Analisar as alternativas tendo em especial consideração" critérios de mobilidade, localização dos grandes atractores e geradores de deslocações, na AML e necessidade de salvaguardar a viabilidade técnica, ambiental e funcional da TTT. A RAVE e EP-Estradas de Portugal, S.A. (EP) ficam incumbidas de assegurar ao LNEC a colaboração necessária ao cumprimento do mandato que atribuído ao LNEC.
A localização da terceira travessia do Tejo (TTT) foi, aliás, motivo para uma acesa discussão entre José Manuel Viegas, defensor da solução Beato-Montijo, e Carlos Fernandes, administrador da RAVE, que defendia a proposta Chelas-Barreiro. O fumo branco deu-se quando as duas partes aceitaram formar uma comissão mista para estudar o dossier que agora Mário Lino abriu de forma definitiva..