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Telefónica estuda comprar 14% da Telecom Itália à Pirelli

A Telefónica reconheceu hoje que tem mantido contactos exploratórios preliminares com a Pirelli para tomar uma participação minoritária no capital social da sociedade italiana Olímpia, principal accionista da Telecom Itália, segundo informou esta manhã a

12 de Fevereiro de 2007 às 09:35
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A Telefónica reconheceu hoje que tem mantido contactos exploratórios preliminares com a Pirelli para tomar uma participação minoritária no capital social da sociedade italiana Olímpia, principal accionista da Telecom Itália, segundo informou esta manhã a operadora espanhola à CNMV – Comissão Nacional do Mercado de Valores.

A Telefónica (accionista da Portugal telecom e sócia da empresa portuguesa no Brasil) terá sido contactada por Pirelli, sócio maioritário da "holding" que controla 18% da Telecom Itália, que terá oferecido a venda de toda a sua participação, noticia hoje o "Cinco Dias". A companhia presidida por César Alierta assegurou hoje, porém, que não existe qualquer acordo com Pirelli para este possível investimento ou possíveis condições de compra.

A oportunidade de fazer parte do capital de uma das operadoras mais emblemáticas da Europa e que tem presença em vários mercados latino-americanos é um objectivo da Telefónica, mas existe um problema financeiros, segundo o jornal espanhol.

Pirelli decidiu explorar a venda da sua participação na Olímpia devido às suas desavenças com o governo italiano. O pacote em questão ascende a 80% da Olímpia, cujo principal activo são os 18% da Telecom Itália.

A operação, portanto, daria ao comprador uma posição indirecta de 14,4% na operadora italiana, avaliada em mais de 6.000 milhões de euros, sendo que a capitalização bolsista do monopólio ascende ligeiramente os 42.000 milhões de euros.

É certo que a transacção implica dívida e outros parâmetros que vão alterar o preço final, mas o desembolso é superior ao que a Telefónica estaria disposta a pagar.

A operadora comprometeu-se a destinar mais de 1.500 milhões de euros líquidos em aquisições este ano, sendo que as mais valias que poderá conseguir com as vendas da Endemol e Airwave deverão ser canalizadas para a compra de uma parte da Olímpia e não do total.

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