A empresa de Paulo Azevedo, com base "nos contactos entretanto mantidos entre a Sonaecom e a Telefónica", "não considera como provável ou plausível a eventualidade de exercício da opção de venda do negócio da Vivo por parte da Telefónica".

Ainda assim, e "por uma questão de prudência", os nortenhos acomodaram nos contratos de financiamento celebrados a possibilidade de serem obrigados a comprar metade da operadora brasileira aos espanhóis.

A Telefónica tem uma opção de venda da sua posição na Vivo no caso da Portugal Telecom [PTC] mudar de dono, o que sucederá caso a OPA da Sonaecom [SNC] tenha sucesso.

A Sonaecom reconhece no projecto de anúncio da OPA sobre a PT que já manteve reuniões com os responsáveis da Telefónica, e que não é intenção destes sair do mercado brasileiro, pelo que a venda da posição da Portugal Telecom na Vivo é quase uma inevitabilidade para a Sonaecom.

A empresa nortenha refere que, e no caso improvável da Telefónica activar a cláusula de venda, "a detenção de uma posição de controlo sobre a Vivo, a posição relativa no mercado brasileiro desse operador e os seus resultados financeiros, e por conseguinte a valia do activo em causa" tornaria "relativamente fácil e rápida a contratação dos eventuais financiamentos externos necessários para financiar essa aquisição".