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Tele2 estuda abandonar Portugal

A Tele2 está a estudar a possibilidade de sair do mercado português. A decisão de procurar potenciais compradores é recente e responde às indicações da casa-mãe sueca.

07 de Março de 2007 às 08:15
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A Tele2 está a estudar a possibilidade de sair do mercado português. A decisão de procurar potenciais compradores é recente e responde às indicações da casa-mãe sueca.

Segundo a edição de hoje do "Diário Económico", fonte do gabinete de relações com os investidores da Tele2 na Suécia disse que não "comentar rumores", mas confirmou que a empresa está a desinvestir em alguns negócios a nível europeu e a focar-se no  móvel e internet via ADSL, através da rede fixa.

O "Diário Económico" tentou saber junto da empresa em Portugal qual o racional que está por trás desta decisão uma vez que a área de internet via ADSL é uma das últimas apostas da Tele2 em Portugal. Já em Janeiro de 2007, o director geral da Tele2 Portugal, Ignacio de Montis, anunciou um investimento em ADSL de cerca de 100 milhões de euros até 2009. O objectivo passava por angariar 250 mil novos clientes sobretudo conquistando mercado à Portugal Telecom (PT). Só com a factura única a empresa sueca captou cerca de 130 mil novos clientes em 2006.

Desta forma a decisão de sair do mercado português pode estar exclusivamente ligada ao rearranjo de portfólio que a casa-mãe está a executar, aproveitando para canalizar a sua capacidade de investimento para mercados que garantam um retorno mais imediato. Fonte oficial recusou, no entanto, fazer quaisquer comentários.

Apesar de não existir qualquer decisão tomada, o Diário Económico sabe que o ‘dossier Tele2’ já chegou à mesa de algumas empresa de telecomunicações que poderiam ganhar com a agregação do negócio da empresa sueca.

A Tele2 junta-se assim à Oni que também já sondou o mercado tentando avaliar a receptividade dos concorrentes à compra do seu segmento de residencial, avaliado entre 30 a 40 milhões de euros. Este valor faz parte de uma avaliação que foi feita antes da concretização da compra da Oni pelo actuais accionistas e permitiu que fossem "sondados" potenciais compradores deste negócio, entre eles a Vodafone, a ArTelecom e a própria PT. Em causa está o reenfoque da actual administração da Oni nos segmentos de ‘corporate’ - grandes empresas - e administração pública.

Desde a sua entrada em Portugal, a Tele2 foi a mais forte atacante do mercado fixo da PT, tendo conquistado uma quota de 15% e mais de 400.000 clientes em três anos de actividade.

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