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Tarifas no UMTS deverão ser idênticas às do GSM

As tarifas a praticar pelos operadores móveis no UMTS deverão ser idênticas à estrutura hoje aplicada no GSM/GPRS, admitiu António Coimbra, vice-presidente da Vodafone, na Conferência Internacional sobre a Banda Larga, que decorre em Lisboa e é organizada

Negócios 05 de Fevereiro de 2004 às 13:45
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As tarifas a praticar pelos operadores móveis no UMTS deverão ser idênticas à estrutura hoje aplicada no GSM/GPRS, admitiu António Coimbra, vice-presidente da Vodafone, na Conferência Internacional sobre a Banda Larga, que decorre em Lisboa e é organizada pela UMIC – Unidade de Missão para a Informação e Conhecimento.

"Não estimamos nem esperamos que venha a haver um ‘pricing’ 3G [terceira geração móvel], não vai ser diferente", disse António Coimbra, garantindo que a chamada de voz terá o mesmo custo nos dois sistemas, bem como os dados. Isto porque "não fazemos intenções de diferenciar os ‘pricings’ consoante a tecnologia, até porque os clientes "não compram tecnologia, compram serviços".

António Coimbra lembrou que no actual sistema a tarifação começou por ser pelo tempo de consumo, passando numa segunda fase – nos dados – para o volume, introduzindo-se depois tarifação por sessão e por evento.

"O futuro provavelmente vai ser um pouco de tudo" e mesmo a "taxação por tempo pode não estar ultrapassada, no entanto, vai haver um ‘premium’ por mobilidade".

Ainda assim, António Casanova, presidente da Optimus, admite que o custo por "bit" será, no UMTS, 85-90% abaixo do custo por "bit" do GSM. Já os custos dos terminais demorarão, ainda, quatro a cinco anos para igualarem os preços dos terminais de gama baixa actualmente praticados no GSM.

Os três operadores presentes – TMN, Vodafone e Optimus – foram unânimes em considerar que o UMTS vai potenciar os actuais serviços e que a principal diferenciação, ao nível de serviços, vai ser a videotelefonia.

Falta ainda provar que o consumidor quer este serviço. Aliás, Luís Ribeiro, da TMN, deu o tom: "o atraso é uma questão de fundo, de maturidade do mercado", já que a procura não está ajustada à oferta. A oferta está dois ou três passos à frente da procura". Por isso, ainda que haja problemas com a tecnologia, Luís Ribeiro realça também a falta de procura para justificar os atrasos.

António Casanova é, neste capítulo, o mais pessimista, já que diz que, na sua opinião, só a partir de 2006 é que haverá "verdadeiro" UMTS, que "conhecerá um futuro radioso, mas não imediato". E lembrou que o GSM demorou cerca de 12 anos a imperar. Ainda que "o UMTS não deverá demorar tanto tempo", mas "nunca antes de 2006.

Os operadores reafirmaram o lançamento comercial do UMTS no segundo semestre deste ano, timing imposto pela Anacom.

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