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TAP: Serviços mínimos respeitam “de forma limitada” a posição da empresa

Com a paralisação do próximo sábado, que pretende chamar a atenção para a situação laboral na companhia, a TAP admite que “vai haver um número [de cancelamentos] com alguma importância”.

7º Tap Portugal
05 de Agosto de 2014 às 17:59
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A TAP defende que a decisão do Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social, que define os serviços mínimos para sábado, respeita "de forma limitada" a posição defendida pela companhia aérea. A empresa verá assegurados apenas 11 dos 22 voos pretendidos para o dia de greve.

 

"A TAP não fez um pedido exagerado que pusesse em causa o exercício do direito à greve", afirmou ao Negócios fonte oficial da transportadora. A TAP justifica o seu pedido com a necessidade de "salvaguardar os interesses específicos das regiões autónomas e das comunidades portuguesas".

 

Com a paralisação do próximo sábado, que pretende chamar a atenção para a situação laboral na companhia, a TAP admite que "vai haver um número [de cancelamentos] com alguma importância".

 

O presidente da TAP Fernando Pinto informou, esta terça-feira, os trabalhadores que 468 voos foram cancelados em Junho e Julho, o que representa uma taxa de cancelamento de 2,3%. Desse total, "226 deveram-se à falta de pessoal". Nos primeiros cinco meses do ano, a empresa estava a melhorar o número de voos programados, com uma taxa de cumprimento de 99,2%.

 

A greve de zelo decretada pelo SPAC (Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil) é um dos motivos apresentados para justificar a inversão nestes dois meses. A ele se juntam os atrasos na entrega de novos aviões e na entrada em operação de novos pilotos. "Este agravamento não tem, no essencial, relação com o reforço da rede da TAP", explicou Fernando Pinto.

 

A empresa vai tomar medidas para melhorar a sua capacidade de resposta. Adquirir um avião A320, acelerar o processo de substituição da frota da Portugália e formar mais uma turma de pilotos são três das decisões anunciadas pelo presidente da companhia aos trabalhadores.

 

CTP lamenta falta de consenso

 

Também a Confederação do Turismo Português (CTP) já veio considerar, em comunicado divulgado esta terça-feira, que a greve terá um impacto negativo no sector, transmitindo uma "imagem negativa" de Portugal no estrangeiro.

 

Lamentando a falta de consenso, a CTP afirmou que a paralisação "irá causar transtornos aos muitos turistas que nos visitam, sobretudo em época alta".

 

(Notícia actualizada às 19:10 com declarações da CTP)

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