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TAP não aumenta preços no Euro 2004

A TAP respondeu já ao repto governamental, garantindo que não irá aumentar as suas tarifas durante o período do Euro 2004.

02 de Dezembro de 2003 às 18:33
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A TAP respondeu já ao repto governamental, garantindo que não irá aumentar as suas tarifas durante o período do Euro 2004.

«A política de preços da TAP para o período do campeonato será a normal de alta temporada, com uma aposta em mercados mais qualificados», afirmou, no domingo, Luiz Mor, vice-presidente da TAP, num encontro com jornalistas, à margem do congresso.

Segundo este responsável, a estratégia da companhia aérea para o campeonato ainda está em elaboração, mas poderá passar pelo aumento da frequência dos voos e com ligações extra.

Quanto ao segundo semestre de 2004, a empresa tenciona apostar na exploração de novos mercados, com abertura de rotas para cidades europeias como Veneza, Viena, Kiev, Praga e Budapeste, o que poderá resultar na aquisição, em regime de leasing, de dois novos aviões.

Quanto ao orçamento para 2004, o plano ainda não está concluído mas, segundo Luiz Mor, as metas de redução de custos da empresa, além dos despedimentos já anunciados, obrigam a que estejam a ser «observados fenómenos de hibridização» que poderão passar, entre outros, pela venda de refeições a bordo.

Ainda segundo o vice-presidente da TAP, uma parte «essencial» do crescimento da empresa deverá ser conseguido através do mercado brasileiro, o qual representa já cerca de 30% da facturação da empresa.

Entre Janeiro e Outubro deste ano, as receitas da TAP no Brasil cresceram 13,5%, nomeadamente através do aumento de 28% nos voos para o Nordeste, pelo que a companhia pondera aumentar em 2004 o número de ligações aos aeroportos em que já opera e está a estudar a abertura de novas rotas para destinos como Belém, Manaus, Belo Horizonte e Curitiba, entre outros.

«Queremos ser o principal ‘player’ entre a Europa e o Brasil, com um total de 35 ligações diárias aquele país no Verão de 2004», afirmou Luiz Mor.

Os planos da empresa passam também pelo reforço do modelo de vendas ‘online’ que, até ao final de 2003, deverão totalizar 5,5 milhões de euros.

Este número ainda só representa 0,5% do volume de vendas da empresa, mas trata-se de um modelo para o qual existem perspectivas de investimento, uma vez que o «volume de vendas na Internet tem duplicado anualmente, nos últimos três anos», afirmou Luiz Mór, vice-presidente da TAP.

Elisabete Sá*

*A jornalista viajou ao Brasil a convite da APAVT.

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