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TAP com prejuízos de 136 milhões de euros

A companhia aérea anunciou hoje que registou prejuízos de 136 milhões de euros no primeiro semestre do corrente ano, confirmando assim a notícia avançada pelo Jornal de Negócios na sua edição de 25 de Julho último. No mesmo período do ano passado, a TAP tinha registado prejuízos de 21 milhões de euros.

31 de Julho de 2008 às 12:45
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A companhia aérea anunciou hoje que registou prejuízos de 136 milhões de euros no primeiro semestre do corrente ano, confirmando assim a notícia avançada pelo Jornal de Negócios na sua edição de 25 de Julho último. No mesmo período do ano passado, a TAP tinha registado prejuízos de 21 milhões de euros.

Em comunicado a TAP avançou hoje que “os proveitos operacionais ascenderam a 977 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, um valor 20% acima dos 814 milhões apurados em 2007. Porém, apesar deste assinalável crescimento foi registado um resultado líquido negativo de 136 milhões de euros, o pior dos últimos anos”.

A culpa, diz a transportadora, prende-se com “o brutal aumento do preço dos combustíveis, pois a TAP gastou 312 milhões de euros, mais 133 milhões do que em período homólogo, o que representa um agravamento de 75%”.

O comunicado da TAP ainda salienta que “o resultado operacional da companhia registou um valor negativo de 105 milhões de euros, que compara com 6,6 milhões, também negativos, no período homólogo de 2007” e que “os custos globais de exploração situaram-se 32% acima de 2007 e atingiram os 984 milhões de euros”.

Ao nível das receitas com venda de passagens, a companhia aérea registou uma subida de 21% – para 804 milhões de euros, ao passo que “a actividade de assistência a terceiros da Unidade de Manutenção e Engenharia registou cerca de 70 milhões de euros de proveitos”, mais 29,7%, e a Carga e Correio mais 14,7%, para 47 milhões de euros.

Entre Janeiro e Junho deste ano a TAP transportou 4,18 milhões de passageiros – mais 22,3% –, 2,2 milhões dos quais na Europa, 551 mil para o Brasil e 234 mil para África. Os voos domésticos transportaram 769 mil passageiros.

Pelos cálculos apresentados no comunicado da companhia de Fernando Pinto, “mantendo-se os preços médios verificados no segundo trimestre, em especial no mês de Junho, a factura dos combustíveis pode atingir no final do ano um desvio superior a 250 milhões de euros”.

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