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Takata vai pagar 940 milhões nos EUA para encerrar caso de airbags defeituosos

A maior fatia do valor estipulado no acordo com as autoridades norte-americanas - a ser pago no espaço de um ano - é distribuída pelos fabricantes de automóveis que tiveram de recolher viaturas devido ao problema nos airbags da Takata.

Bloomberg
12 de Janeiro de 2017 às 23:36
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O fabricante japonês de componentes automóveis Takata deverá comprometer-se esta sexta-feira, 13 de Janeiro, a pagar mil milhões de dólares (941 milhões de euros) para encerrar um processo judicial que corre contra a empresa nos Estados Unidos.

No âmbito do acordo com o Departamento de Justiça, de que a Reuters dá conta, a Takata deverá 
assumir-se culpada nas acusações de fraude que pendem contra si, relacionadas com a forma como lidou com o caso da explosão de airbags que provocou 16 mortes em todo o mundo e 184 feridos nos EUA. 

Em causa está um problema com os dispositivos de enchimento do airbag, que detonavam com demasiada força e projectavam estilhaços metálicos contra os passageiros das viaturas.

A maior fatia do valor acordado (800 milhões de euros) irá para os 19 fabricantes de automóveis lesados, que tiveram de proceder à recolha das viaturas equipadas com os dispositivos defeituosos, enquanto as vítimas e as suas famílias serão compensadas com cerca de 118 milhões de euros. A isto há ainda a juntar uma multa de 23,5 milhões de euros.

A maior parte das mortes - 11 - ocorreu nos EUA e envolveu quase sempre veículos da marca Honda. Ao todo, estarão envolvidos 42 milhões de veículos que podem estar equipados com o dispositivo defeituoso e haverá 70 milhões de airbags afectados com o problema.

Os 941 milhões de euros previstos no acordo deverão ser pagos no espaço de um ano. Em 2015 a empresa já tinha chegado a acordo para pagar 66 milhões de euros aos reguladores de segurança rodoviária por não ter emitido uma ordem de recolha de viaturas que sabia estarem afectadas com o problema.

A Takata ponderava em Novembro apresentar um pedido de protecção contra credores da sua filial nos EUA.

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