A Sumol+Compal decidiu relançar o processo de venda da Sucol, Sumol Néctar, Sumol Néclight e Sumol 100% Sumo, tendo contratado para o efeito o Caixa Banco de Investimento (CaixaBI), de acordo com um anúncio publicado hoje na imprensa.

Trata-se da segunda tentativa da empresa controlada pela família Eusébio de alienar aquelas empresas, na sequência das imposições determinadas pela Autoridade da Concorrência (AdC) no âmbito da autorização da compra da maioria do capital da Compal pela Sumol.

Em Junho último, a Sumol+Compal tinha chegado a acordo para a venda daquelas marcas à ECM – Empresa de Cervejas da Madeira, Lda por um valor de 4,4 milhões de euros. No entanto, em Julho, a AdC decidiu chumbar esta transacção, por “não estarem reunidas as condições necessárias (na pessoa do Adquirente e do Contrato de Alienação proposto) que viabilizam a entrada de um operador capaz de garantir o restabelecimento de uma concorrência efectiva nos mercados onde foram identificados problemas jus-concorrenciais, pelo que o Conselho da AdC deliberou não aprovar o adquirente proposto nem o Contrato Vinculativo de alienação de Marca e de Formulações”, de acordo com o comunicado emitido pela empresa.

Agora, a Sumol+Compal acaba de celebrar “um contrato de mandato de venda” com o CaixaBI que “tem por objectivo promover a execução do segundo compromisso assumido pela Sumolis perante a AdC, consistente na alienação da marca Sucol, para os territórios de Portugal e Espanha, e das formulações utilizadas em Sucol, Sumol Néctar, Sumol Néclight e Sumol 100% Sumo”, segundo comunicado publicado na imprensa.