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Stock da Cunha: “Fusão do BCP e BPI é um movimento interessante”
O presidente do Novo Banco considera "interessante" a possibilidade de o BCP e o BPI virem a fundir-se. Eduardo Stock da Cunha recorda que o banco de transição nunca poderia avançar para uma operação destas, pelas limitações impostas aos bancos de transição.
"É um movimento que, caso venha a concretizar-se, é interessante". Foi desta forma que o presidente do Novo Banco classificou a possível fusão do BCP e do BPI, que a empresária angolana Isabel dos Santos colocou em cima da mesa.
Eduardo Stock da Cunha optou por não fazer outros comentários sobre esta eventual operação. No entanto, o banqueiro não deixou de recordar que o Novo Banco não pode avançar para este tipo de operações, devido às limitações a que estão sujeitos os bancos de transição.
"Se eu quisesse fundir-me com o BCP, não podia", sublinhou, na conferência de apresentação de resultados do Novo Banco.
O projecto de fusão entre o BPI e o BCP é a resposta da filha do presidente de Angola à oferta pública de aquisição (OPA) que os catalães do CaixaBank lançaram sobre o BPI a 17 de Fevereiro. O grupo catalão liderado por Isidro Fainé avançou com a OPA para eliminar o limite aos direitos de voto existente no BPI e passar a controlar mais de 50% do capital da instituição, onde actualmente tem uma posição de 44,1%, mas um poder de voto de 20%.