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Sonaecom “não vê qualquer razão” para subir preço da OPA à PT

Luís Reis disse hoje ao Jornal de Negócios que a Sonaecom actualmente "não vê qualquer razão de ordem operacional, financeira ou de qualquer outra natureza para rever o preço em alta". As declarações surgem em resposta à notícia de hoje do "Diário Económi

21 de Dezembro de 2006 às 10:44
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Luís Reis, administrador da Sonaecom, disse hoje ao Jornal de Negócios que a empresa actualmente "não vê qualquer razão de ordem operacional, financeira ou de qualquer outra natureza para rever o preço em alta". As declarações surgem em resposta à notícia de hoje do "Diário Económico" a referir que Paulo Azevedo admitia aumentar os 9,50 euros oferecidos pela PT.

A edição de hoje deste jornal refere que os presidentes da Sonaecom [SNC] e do Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] reuniram-se para discutir a oferta da Sonaecom sobre a Portugal Telecom (PT) [PTC] e que tais reuniões visavam tornar o BES num intermediário na discussão entre a empresa nortenha e Henrique Granadeiro sobre o preço final da operação.

Isto porque a Sonaecom já admitiria subir os 9,50 euros por acção, desde que o CEO da PT provasse que a operadora vale mais que isso.

Uma fonte da Sonaecom também contactada pelo Jornal de Negócios "não confirma" que a empresa tenha tido "quaisquer contactos com o Espírito Santo actualmente".

A Sonaecom irá reunir-se assim que for conhecida a decisão final da Autoridade da Concorrência para discutir o registo da oferta, sendo que nas duas reuniões anteriores do conselho de administração as conclusões a que se foram chegando foram no sentido oposto da revisão em alta do preço, segundo as notícias então veiculadas, com a empresa a admitir apenas lançar a OPA a 9,50 ou a 9,41 euros por acção. Esta revisão seria para acomodar a alteração nos dividendos da PT, anunciada já depois do anúncio preliminar da OPA.

"A notícia vem no sentido oposto das reflexões da Sonaecom" apontou a fonte da Sonaecom.

Quando a administração da empresa se reunir, Paulo Azevedo terá que apresentar detalhadamente um plano para a recuperação operacional da Portugal Telecom, de modo a convencer todos os seus administradores dos potenciais da sua oferta.

As acções da PT negociavam hoje em alta de 0,92% para os 9,89 euros.

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