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Sonae Sierra vai encaixar 50 milhões com venda de activos

A Sonae Sierra prevê encaixar, até ao final deste ano, cerca de 50 milhões de euros com a venda dos 25% que detém nas Torres Colombo, do shopping Plaza Mayor em Espanha ao Fundo Sierra, e de uma pequena participação do shopping D. Pedro no Brasil, que continua a controlar.

05 de Novembro de 2009 às 17:08
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A Sonae Sierra prevê encaixar, até ao final deste ano, cerca de 50 milhões de euros com a venda dos 25% que detém nas Torres Colombo, do “shopping” Plaza Mayor em Espanha ao Fundo Sierra, e de uma pequena participação do “shopping” D. Pedro no Brasil, que continua a controlar. A Sonae Sierra, empresa do grupo especialista na promoção e gestão de centros comerciais, deverá vender ainda este ano a participação de 25% no empreendimento de escritórios Torres Colombo, cuja primeira torre está concluída e a segunda em arranque de construção.

“O processo de ‘due diligence’ da transacção está para concluir, pelo que a venda deverá ocorrer ainda este ano”, revelou o CEO da Sonae Sierra, Álvaro Portela, hoje, no Porto, durante um almoço com jornalistas.

Além deste activo, e também ainda este ano, a empresa conta alienar ao Sierra Fund o centro comercial Plaza Mayor, em Espanha, e uma pequena participação no “shopping” Parque D. Pedro, no Brasil, o qual continuará a ser controlado em 75% pela sua subsidiária em território brasileiro.

No total, Álvaro Portela estima que a empresa deverá encaixar cerca de 50 milhões de euros com a venda deste conjunto de activos. “E vamos continuar a fazer esforços no sentido de reciclar activos importantes para financiar novos projectos”, justificou o CEO da Sonae Sierra.

Sobre os resultados do grupo nos primeiros nove meses do ano, período fechado com prejuízos de 94,4 milhões de euros, o gestor preferiu salientar os resultados “muito bons” do terceiro trimestre com o trimestre homólogo do ano passado. “De tal forma que os resultados totais para os accionistas foram praticamente zero (266 mil euros negativos)”, frisou.

Relativamente ao resultado indirecto, que continua a afectar negativamente o resultado líquido por força das desvalorizações sucessivas dos seus activos (resultante da aplicação das taxas de capitalização), Portela considera que “o mercado já foi ao fundo” e que “já há sinais de que o pior já passou”.

Entretanto, a crise mundial serviu também para a Sonae Sierra reforçar a vertente de contenção de custos. Só no último trimestre, garantiu o CEO, a empresa poupou cerca de três milhões de euros em serviços externos, concretamente em viagens e comunicações. A videoconferência é já um hábito diário de cerca de 400 quadros espalhados pela Europa e o Brasil comunicam. E deixou de viajar de avião em classe executiva.

O almoço com os jornalistas serviu também para Álvaro Portela “passar o testemunho” a Fernando Oliveira, que lhe vai suceder no cargo a partir de Março do próximo ano.

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