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Sonae Imobiliária prevê investir 160 milhões de euros no Brasil

A Sonae Imobiliária prevê investir 160 milhões de euros na construção, ampliação e reformas de centros comerciais no Brasil nos próximos cinco anos, disse Pessoa Jorge, responsável máximo pelas actividades da empresa em território brasileiro.

26 de Novembro de 2004 às 17:08
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A Sonae Imobiliária prevê investir 160 milhões de euros na construção, ampliação e reformas de centros comerciais no Brasil nos próximos cinco anos, disse Pessoa Jorge, responsável máximo pelas actividades da empresa em território brasileiro.

 

Assim, nos próximos cinco anos a Sonae Imobiliária vai investir tanto quanto investiu desde que está no Brasil em 1999. Até hoje, o grupo gere sete «shoppings», que representam 5% da facturação do grupo.

Ao jornal brasileiro «Valor Económico», Pessoa Jorge adiantou ainda que o Brasil pode vir a ocupar 20% da carteira imobiliária do grupo que hoje é avaliada em 2,8 mil milhões de euros.

Depois do discurso de «stand by» dos investimentos no imobiliário no Brasil, a Sonae Imobiliária veio dizer ao mercado que precisava de parceiros para continuar os investimentos.

Sobre estas potenciais parcerias, nada é destacado no referido jornal. Pessoa Jorge salienta que somente o Fundo Sierra, lançado pela Sonae que reúne os activos de centros comerciais em Espanha e em Portugal pode investir no Brasil.

No último comunicado do grupo foi colocada a hipótese de ser lançado um fundo semelhante ao Sierra só para o Brasil que integraria o activo «shopping» Dom Pedro, o maior do Brasil e da América Latina, um dos dois que a Sonae detém a 100%.

Quanto a novas apostas, Pessoa Jorge confirma o interesse no centro comercial em Porto Alegre, tal como Sérgio Maia, presidente da Sonae Distribuição tinha admitido recentemente. O novo empreendimento vai surgir onde hoje a Sonae tem um hipermercado sob a marca BIG.

Salvador e Florianópolis são outros potenciais destinos do investimento da Sonae Imobiliária para os próximos anos. Além do mais, o grupo vai retomar a vontade de investir em Curitiba (Paraná), onde previa investir 150 milhões de reais (41 milhões de euros), segundo tinha dito o responsável ao Jornal de Negócios.

Para o responsável da Sonae, o Brasil tem ainda capacidade para receber quatro vezes mais «shoppings« dos que os actuais, salientando a satisfação com os números das vendas internas este ano.

Alguns dos centros comerciais do grupo tiveram um crescimento das vendas 10% acima da inflação.

*Correspondente em São Paulo

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