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Sonae com prejuízos de 28 milhões no semestre (act)

A Sonae SGPS registou prejuízos de 28 milhões de euros no primeiro semestre, contra lucros de 24 milhões de euros no período homólogo, informou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O prejuízo foi acima do esperado pelos analistas.

25 de Agosto de 2009 às 19:31
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A Sonae SGPS registou prejuízos de 28 milhões de euros no primeiro semestre, contra lucros de 24 milhões de euros no período homólogo, informou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O prejuízo foi acima do esperado pelos analistas.

Segundo a média das estimativas dos analistas contactados pela Lusa, a empresa teria somado um prejuízo de 26 milhões de euros entre Janeiro e Junho.

A desvalorização dos activos imobiliários, associados à Sonae Sierra, penalizaram os resultados.

O EBITDA, ou “cash flow” operacional aumentou 11,5%, de 244 milhões de euros, no primeiro semestre de 2008, para 272 milhões de euros no período em análise.

“O Retalho de base alimentar melhorou o EBITDA e a rentabilidade”, sublinha a empresa.

“Este desempenho deveu-se não só ao volume de negócios alcançado e aos programas de eficiência implementados, mas também ao reconhecimento, no primeiro semestre de 2008, dos custos de integração das lojas ex-Carrefour adquiridas”, acrescenta a mesma fonte.

O volume de negócios ascendeu a 2,608 mil milhões de euros contra 2,437 mil milhões de euros no período homólogo.

“A Sonae aumentou o volume de negócios em 7%, sobretudo devido ao crescimento das unidades de retalho alimentar e especializado”, sublinha em comunicado, acrescentando que o volume de negócios dos centros comerciais reduziu-se 4%, “reflectindo sobretudo a consolidação do Fundo Sierra Portugal em 42% face a 100% no primeiro semestre de 2008”.

Dívida cresce 10,7% para 3.479 milhões

O nível de investimento da Sonae totalizou 293 milhões de euros (11% do volume de negócios), “reflectindo sobretudo os planos de expansão das unidades de retalho, incluindo o processo de internacionalização”

Já a dívida líquida da Sonae aumentou em 335 milhões de euros (10,7% mais do que no período homólogo) para os 3.479 milhões de euros, “explicado pelo esforço de investimento dos últimos 12 meses (793 milhões de euros), 23% maior do que o valor de EBITDA gerado no mesmo período”.

Sonae substitui estratégia de expansão por aquisição pela de arrendamento

Para o futuro, a empresa continuará a investir no crescimento dos seus formatos de retalho alimentar e especializado, esperando alcançar mais de 900 mil m2 de área de venda total até ao final do ano.

“No entanto, estando conscientes das restrições actuais do mercado financeiro, adoptaremos uma estratégia de expansão por arrendamento, substituindo uma estratégia de expansão por aquisição”, diz a Sonae.

E reduz ritmo de abertura de novos centros comerciais devido a restrições de financiamento

A empresa adianta ainda que vai reduzir o ritmo de abertura de novos centros comerciais devido às “restrições de financiamento existentes (apenas projectos com financiamento são iniciados) e pelo aumento do retorno mínimo exigido em cada novo projecto”.

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