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Sonae Capital aumenta lucros em 10 milhões nos primeiros nove meses

O resultado líquido e o volume de negócios da Sonae Capital cresceram no terceiro trimestre e nos primeiros nove meses do ano.

Cláudia Azevedo aposta na sua empresa: A Sonae Capital avançou quase 7% no primeiro semestre, à boleia da promoção ao PSI-20, em meados de Março. Foi na ressaca desta estreia que a presidente executiva comprou acções da empresa. Investiu 102,5 mil euros, a 31 de Março.
04 de Novembro de 2016 às 19:08
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Os lucros da empresa liderada por Cláudia Azevedo (na foto), nos primeiros nove meses do ano, ascenderam a 13,63 milhões de euros, contra 3,05 milhões no período homólogo do ano passado, informou a cotada em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

A contribuir para este aumento de 10,15 milhões de euros nos lucros esteve a performance ao nível dos resultados de investimentos, no seguimento da mais-valia associada à venda das participadas Norscut e Operscut, explica a empresa.

 

Já as receitas entre Janeiro e Setembro cresceram 6%, para 132,71 milhões de euros, "com a generalidade dos negócios a apresentarem crescimentos de dois dígitos face ao período homólogo, não obstante o decréscimo dos segmentos de energia e resorts", refere o documento.

 

Na energia, a quebra resulta da descontinuação de uma operação de cogeração e da alteração do regime de licenciamento de outra durante o ano de 2015 e, ainda, da evolução desfavorável dos preços do petróleo. Nos resorts, o decréscimo é fruto da menor actividade de venda de unidades residenciais.

 

No que diz respeito ao terceiro trimestre, o resultado líquido aumentou 54%, ao passar de 2,20 milhões de euros entre Julho e Setembro de 2015 para 3,38 milhões no mesmo período do presente ano.

 

As receitas, por seu lado, registaram uma subida de 12,7% para 52,3 milhões de euros. "Destaca-se pela positiva a continuada melhoria de performance dos segmentos de fitness (+21,7%) e hotelaria (+14,4%). Também assume particular destaque a melhoria de 51,9% verificada no segmento de refrigeração & AVAC, no seguimento do reposicionamento estratégico efectuado ao longo de 2015", sublinha a Sonae Capital no seu relatório e contas.

 

"É importante destacar, mais uma vez, a geração positiva de liquidez e o consequente registo de um valor de dívida líquida de 106,4 milhões de euros, no terceiro trimestre de 2016, uma redução de 78,2 milhões de euros face a igual período do ano anterior, já incluindo o pagamento de dividendos relativos a 2015 que ocorreu no segundo trimestre de 2016", diz a CEO da empresa no documento de apresentação de contas.

 

E prossegue: "o reforço da estrutura de capitais para níveis conservadores permite-nos endereçar de forma confortável a materialização da nossa estratégia corporativa. Em conclusão, a promoção da posição competitiva de cada um dos negócios, a colocação, em mercado, dos principais activos imobiliários não estratégicos e o desenvolvimento de novos negócios que se enquadrem na estratégia corporativa definida, continuarão a ser os principais focos de actuação de toda a equipa", resumiu Cláudia Azevedo.

 

A Sonae Capital encerrou a sessão desta sexta-feira a somar 0,20% para 0,70 euros por acção.

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