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Solverde considera “oportuna” OPA lançada pela Violas SGPS

O Conselho de Administração da Solverde considera que a oferta pública de aquisição lançada pela Violas SGPS sobre a empresa é “oportuna”. Os administradores da empresa que gere o Casino de Espinho e de Vilamoura vão aceitar a contrapartida de 17,50 euros

05 de Março de 2007 às 10:58
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O Conselho de Administração da Solverde considera que a oferta pública de aquisição lançada pela Violas SGPS sobre a empresa é "oportuna". Os administradores da empresa que gere o Casino de Espinho e de Vilamoura vão aceitar a contrapartida de 17,50 euros.

A administração da Solverde considera a "oferta preliminarmente anunciada pela Violas como oportuna, representando a contrapartida oferecida uma valorização significativa face aos preços a que as acções da Sociedade têm sido transaccionadas, sendo a mesma compatível com os interesses em presença".

A Violas já é o maior accionista da Solverde, controlando 85,96% dos direitos de voto inerentes a 4.830.975 acções, que por sua vez representam 80,52% do capital social da Solverde.

A 6 de Fevereiro, a Violas SGPS lançou uma OPA sobre o restante capital que ainda não detém da Solverde oferecendo 17,50 euros por acção, o que avalia a empresa que gere o Casino de Espinho e de Vilamoura em 105 milhões de euros.

A oferta de 17,50 euros representa um prémio elevado quer relativamente à cotação de fecho da véspera de lançamento (mais 59%) quer tendo em conta a média dos últimos seis meses (mais 68,6%).

No relatório do Conselho de Administração, é adiantado que os administradores da Solverde, Manuel Soares de Oliveira Violas, Pedro Américo Violas de Oliveira e Sá, Fernando Fernandes da Silva, Joel Santos Pais,são titulares de acções representativas do capital social da Solverde e é sua pretensão aceitar a oferta".

A Solverde irá sair de bolsa caso a OPA tenha sucesso, um facto que não preocupa a empresa. É "entendimento deste Conselho que a Solverde não tem retirado especiais benefícios do facto de ter as suas acções admitidas ao mercado sem cotações, ao qual, desde 1991, não necessitou de recorrer para financiar a sua actividade".

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