Notícia
Só os optimistas acham que a crise pertence ao passado
"Ao contrário do que dizem as opiniões mais optimistas", ainda continuamos a braços com uma crise financeira, alerta o presidente da CMVM. Para evitar situações futuras é preciso, entre outras mudanças, acabar com a convicção de que não se pode deixar cair os grandes bancos.
03 de Dezembro de 2009 às 15:19
“Ao contrário do que dizem as opiniões mais optimistas”, ainda continuamos a braços com uma crise financeira, alerta o presidente da CMVM. Para evitar situações futuras é preciso, entre outras mudanças, acabar com a convicção de que não se pode deixar cair os grandes bancos.
São necessárias mudanças para que nos possamos tornar mais fortes e menos vulneráveis a situações como a aquela que vivemos nos últimos dois anos e meio e que “ainda continuamos a viver, ao contrário do que dizem as opiniões mais optimistas que sugerem que a crise financeira pertence ao passado”, afirmou esta manhã, Carlos Tavares.
Entre as muitas reformas e alterações que se impõem, nomeadamente no sector financeiro, diz que é necessário avançar para uma responsabilização efectiva das administrações.
Essa limitação das responsabilidades terá conduzido a situações de risco moral “no sentido de que hoje há uma presunção geral de que as instituições financeiras terão sempre uma rede de protecção desde que sejam suficientemente grandes e tenham impacto sistémico. É preciso afastar, para o futuro, essa convicção”, acrescentou o regulador.
São necessárias mudanças para que nos possamos tornar mais fortes e menos vulneráveis a situações como a aquela que vivemos nos últimos dois anos e meio e que “ainda continuamos a viver, ao contrário do que dizem as opiniões mais optimistas que sugerem que a crise financeira pertence ao passado”, afirmou esta manhã, Carlos Tavares.
Essa limitação das responsabilidades terá conduzido a situações de risco moral “no sentido de que hoje há uma presunção geral de que as instituições financeiras terão sempre uma rede de protecção desde que sejam suficientemente grandes e tenham impacto sistémico. É preciso afastar, para o futuro, essa convicção”, acrescentou o regulador.