O transporte de doentes não é devidamente fiscalizado e poderia ser feito com mais qualidade e menores custos num mercado concorrencial. Estas são as conclusões de um estudo do sector feito por uma unidade de projecto criada pela Entidade Reguladora de Saúde (ERS), reveladas hoje pelo "Jornal de Notícias".

O trabalho – que o presidente da ERS, Álvaro Almeida, garantiu ainda não ter sido aprovado pelo conselho directivo – aponta para que seja feita uma revolução total sobre a organização seguida nos últimos anos pelo sistema de socorro.

Os autores do estudo defendem a reforma das "funções de coordenação e fiscalização da qualidade do serviço" por parte do INEM, "reduzindo substancialmente o seu peso como prestador de serviço de transporte".

O jornal diário refere que o sector ganharia em transparência e operacionalidade com o acesso por todos os operadores em situação de igualdade, devendo a contratação ser feita através de concursos públicos.