Os serviços da rede digital da PlayStation e o Qriocity, da Sony, já foram reactivados na totalidade do continente europeu e nos Estados Unidos.

No entanto, os habitantes da Coreia do Sul, Hong Kong e o Japão, o país de origem da fabricante tecnológica, ainda não têm a possibilidade de aceder àquelas operações.

Em meados de Abril, a Sony foi vítima de um ataque informático na PlayStation Network e no serviço de música Qriocity, quando foram adquiridos por "uma pessoa não autorizada" dados pessoais dos utilizadores, como nomes, moradas e detalhes dos cartões de crédito. O número de pessoas cujos dados foram roubados superou os 100 milhões.

Para compensar os utilizadores, a japonesa lançou um pacote de boas-vindas, com "downloads" de jogos gratuitos e o acesso a serviços "premium" igualmente sem qualquer custo, revela o "Washington Post".

Para que não volte a acontecer uma intrusão do mesmo género, a companhia melhorou a segurança, através de um aumento de número de firewalls ou de produtos para monitorizar as deficiências encontradas no serviços, de acordo com a Bloomberg.

Os custos para a Sony com a nova protecção, com o apoio aos clientes e com a investigação lançada ao ataque informático, entre outros, totalizaram 14 mil milhões de ienes (119,7 milhões de euros).

Relativamente aos mercados asiáticos ainda sem acesso aos serviços da Sony, ainda não há uma data para que voltem a poder jogar na PlayStation Network. Segundo o "Washington Post", as autoridades locais continuam a avaliar as novas medidas de segurança da empresa.

Na bolsa de Tóquio, a Sony caiu hoje 1,4% para 2,149 ienes. Desde 26 de Abril, dia do anúncio do ataque, a empresa já perdeu 11,3%.