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Seguradoras aumentam salários até 15% em 2023, bancos não vão além dos 4,5%

De acordo com os sindicatos, as negociações fechadas no início do ano com as seguradoras resultaram em "aumentos muito expressivos para os salários mais baixos".

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões considera que a nova regra é vantajosa para as companhias e os tomadores de seguros.
Mariline Alves
17 de Agosto de 2023 às 11:14
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Em 2023, os aumentos salariais entre 0,6% e 15% registados nas seguradoras ficaram acima dos do setor bancário, avança o Expresso esta quinta-feira.

Citando o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS), que negoceia com as seguradoras e com Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins (Sinapsa) e o Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal (Sisep), o jornal dá conta que as negociações fechadas no início do ano resultaram em "aumentos muito expressivos para os salários mais baixos".

Na seguradora Zurich o intervalo de aumentos salariais ficou entre os 7% e os 15%, enquanto na Fidelidade foi entre os 8,05% e os 8,25%. Já na Ageas o aumento foi de 8,05% para todos os trabalhadores e na Generali/Tranquilidade ficou abaixo, entre os 0,6% e os 6,9%.

Ao nível dos lucros, as seguradoras controladas pela ASF - Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões apresentaram 822 milhões de euros de resultados líquidos em 2022, segundo um relatório apresentado pela entidade supervisora e citado pelo ECO

Por comparação, no setor da banca, Santander, BPI, Novo Banco, Bankinter, Abanca, Haitong, entre outros subscritores do acordo coletivo de trabalho, avançaram inicialmente com aumentos de 4%, mas em julho subiram para 4,5% da base sala­rial. Por seu lado, a CGD atribuiu já um aumento de 76 euros (+4,5%).
 
De acordo com o Expresso, os sindicatos afetos à UGT atiram apenas para depois do verão as novidades em relação às negociações com o BCP, Montepio e Caixa Agrícola para chegar aos 4,5% acordados, sendo que as propostas sindicais  iniciais variaram entre os 6,25 e os 8,5%. 

BCP e Montepio já avançaram entretanto para aumentos de 3% este ano e a Caixa Agrícola ficou-se pelos 4%.
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