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Schulz sai da liderança da Starbucks e Johnson assume as rédeas

O presidente executivo da Starbucks, Howard Schulz, vai renunciar ao cargo, avançaram a Bloomberg e o The Wall Street Journal. Já há substituto: é o actual director operacional, Kevin Johnson. 

Bloomberg
01 de Dezembro de 2016 às 21:13
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A maior cadeia de "coffee shops", Starbucks, que conta com estabelecimentos em Portugal, vai mudar de presidente executivo. Schulz anunciou a sua renúncia e ao cargo de CEO e irá manter-se apenas como "chairman" e executivo.

 

A substituí-lo estará Kevin Johnson, actual COO, que assumirá a partir de 3 de Abril de 2017 as funções e responsabilidades de presidente e CEO, salienta a Bloomberg.

 

O mercado não acolheu bem a notícia, que foi avançada após o fecho das bolsas. Na negociação fora do horário regular, as acções da Starbucks chegaram a afundar 11,5%, assim que se soube da saída de Schulz como CEO, tendo depois acalmado ligeiramente os ânimos e seguindo agora a perder 3,3% para 56,59 dólares.

 

Johnson, veterano das tecnologias que integrou a administração da Starbucks há sete anos e se tornou director operacional em 2015, aponta para uma transição da empresa norte-americana no sentido da inovação, refere a Bloomberg.

 

Antes de entrar para a Starbucks, aquele que será o novo CEO foi executivo de topo na Microsoft e na Juniper Networks. Em 2008, foi nomeado para integrar o Conselho de Consultores em Segurança Nacional para as Telecomunicações, onde se manteve durante as administrações dos presidentes George W. Bush e Barack Obama.

No passado dia 3 de Novembro, a Starbucks reportou as suas contas, anunciando um lucro por acção (excluindo itens extraordinários) de 56 cêntimos no seu quarto trimestre fiscal, terminado a 2 de Outubro, quando os analistas projectavam 55 cêntimos em média.

Além disso, as receitas da maior operadora de cafetarias do mundo, sedeada em Seattle, aumentaram 16% face ao período homólogo do ano passado, para 5,71 mil milhões de dólares – superando também as estimativas do consenso de mercado, que apontavam para 5,69 mil milhões em média.

Esta melhoria dos resultados chega depois de a Starbucks ter trazido novidades recentemente, como as encomendas digitais e um novo programa de fidelização de clientes – o que fez aumentar as vendas.

"A empresa tem estado a impulsionar a facturação com novas tecnologias que aceleram o serviço nas cafetarias", salienta a Bloomberg. No ano passado, a Starbucks começou a disponibilizar encomendas e pagamentos por telemóvel nos seus cafés nos Estados Unidos, e está a expandir esse serviço para outras regiões, como a China. 

(notícia actualizada às 22:47)

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