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Saiba o que Paulo Portas mais admira na Alemanha

O vice-primeiro-ministro Paulo Portas expressou durante esta manhã duas grandes admirações pela Alemanha. A primeira é sua atitude reformista e a segunda o modelo social que construiu.

Pedro Elias/Negócios
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Durante a conferência 60 anos de Conectividade, organizada pela Câmara de Comércio Luso Alemã, o vice-primeiro-ministro Paulo Portas expressou a profunda admiração pela Alemanha na forma como mantém uma atitude reformista que atravessa diferentes governos para manter a competitividade internacional.

 

De seguida Portas enfatizou a admiração que tem pelo modelo social desenvolvido pelos germânicos na criação de relações entre empregadores e trabalhadores.

 

"Mais vale uma boa negociação do que 10 mil manifestações"

 

Reforçando a ideia de simpatia e defesa pelo modelo alemão de convivência entre sindicatos e entidades empregadoras, Paulo Portas defendeu que "uma boa negociação entre trabalhadores e empregadores vale mais do que 10 mil manifestações".

 

Para o número dois do Governo o que deveria estar em causa é "compromisso, compromisso, compromisso". "O que nos une é mais importante do que aquilo que, conjunturalmente, nos pode separar".

 

O vice-primeiro-ministro sublinhou a importância da Alemanha enquanto parceiro social, país que ocupa o segundo lugar entre os países que estabelecem mais relações comerciais com Portugal.

 

Portas defendeu a necessidade de mais investimento alemão para dar sustentabilidade ao crescimento português. E daí partiu para a enumeração das características que devem ser constar no GPS dos investidores alemães. A cabeça, Portas pediu que os potenciais investidores falem com as empresas alemãs que já se encontram no País, pois serão essas que melhor poderão explicar as vantagens de investir em Portugal.

 

O governante falou ainda da reforma do IRC que nos próximos quatro anos irá motivar a redução progressiva mas sustentada dos impostos corporativos. "Penso ser interessante investir em Portugal quando os impostos sobre as empresas começam a descer", reforçou Portas.

 

O vice-primeiro-ministro acrescentou ainda nas mais-valias de investimento no País, a renovação do modelo das relações laborais, a simplificações dos licenciamentos, que minimizam os custos de contexto, os benefícios fiscais que podem chegar a 30% do valor do investimento promovido pela AICEP, uma boa rede de internet e bons recursos humanos. 

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