A SAG SGPS registou, no primeiro trimestre de 2005, um volume de negócios consolidado de 155 milhões de euros, 2,6% abaixo do valor verificado em igual período de 2004. Os lucros desceram mais de 50%.

O resultado líquido consolidado do Grupo SAG situou-se, no final do primeiro trimestre, em 2,3 milhões, uma quebra de 50,2% face ao período homólogo.

Em comunicado divulgado ontem, a empresa explica que essa queda foi, no entanto, «atenuado por um crescimento de 7,7% no valor das prestações de serviço». O EBITDA atingiu os 15,5 milhões, o que representa uma redução de 7,3% face ao primeiro trimestre de 2004.

«Este desempenho traduz o abrandamento previsto da actividade comercial da Marca Volkswagen que resulta, antes de mais, de uma redução voluntária das vendas a rent-a-car, combinada com um ciclo de produto caracterizado pelo fim de vida de alguns dos mais importantes modelos da Marca, em antecipação da intensa actividade de renovação com inicio previsto para o segundo trimestre de 2005», refere a empresa.

Na área da Distribuição Automóvel, a SIVA registou um aumento de 26,3% e 11,0% do volume de vendas de viaturas de passageiros das Marcas Skoda e Audi, mas esta «boa performance» não foi, no entanto, «suficiente para compensar uma redução esperada de 26,9% no número de viaturas comercializadas (3.593 viaturas) da Volkswagen».

Nos primeiros três meses de 2005, a SIVA atingiu uma quota de 11,8% no mercado nacional de veículos de passageiros (VP) a que correspondem 6.179 viaturas vendidas das Marcas Audi, Skoda e Volkswagen. No total, incluindo os veículos comerciais ligeiros, a SIVA comercializou neste período 6.892 veículos, o que representou uma quota de mercado de 9,8%.

O Interbanco contribuiu positivamente para o resultado da SAG, tendo obtido um resultado líquido consolidado de 3,8 milhões de euros no primeiro trimestre, o que representa um acréscimo de 24,5% relativamente ao período homólogo de 2004.

As acções da SAG seguiam inalteradas nos 1,29 euros.