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SAG limita internacionalização à área de serviços

“Internacionalização sim, mas na área de serviços”. É desta forma que a presidente da SAG – Soluções Automóvel Globais, Esmeralda Dourado, perspectiva a expansão do grupo, indicando que actualmente não interessa à SAG crescer em Espanha na área do retalho

14 de Março de 2007 às 15:22
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"Internacionalização sim, mas na área de serviços". É desta forma que a presidente da SAG – Soluções Automóvel Globais, Esmeralda Dourado, perspectiva a expansão do grupo, indicando que actualmente não interessa à SAG crescer em Espanha na área do retalho automóvel.

A SAG tem apostado no reforço dos serviços, uma área que encerrou 2006 representando 46% do resultado consolidado do grupo, de acordo com as informações hoje divulgadas. O resultado líquido da SAG caiu 28%, mas descontando os efeitos não recorrentes o lucro do grupo apresentou um incremento de 55,2%.

Em conferência de imprensa, o administrador financeiro da SAG, José Vozone, lembrou que os 33,5 milhões de euros de lucros apurados em 2005 contaram com o impacto de mais-valias de 15 milhões de euros da venda de parte da Multirent. Nesse ano o grupo também contou, a título extraordinário, com seis milhões de euros de créditos fiscais.

Em 2006 o resultado líquido da SAG caiu para 24,1 milhões de euros. Descontados os factores extraordinários em ambos os anos, a SAG passou de um lucro de 11,5 para 17,8 milhões de euros.

O resultado financeiro da SAG agravou-se em 389,9%, passando de 4,78 milhões de euros negativos em 2005 para 23,4 milhões de euros negativos. Uma variação para a qual contribuiu, por um lado, o facto de em 2006 já não se registar o impacto positivo da venda da Multirent, e, por outro lado, pelos custos para financiar a expansão da Unidas no Brasil, onde a SAG injectou no ano passado 37,5 milhões de euros (100 milhões de reais).

No mercado brasileiro a SAG conseguiu, por via da Unidas, reforçar a sua quota no aluguer operacional de veículos (AOV), de 9,9% para 13,3%. Este negócio representa 70% do volume de negócios da Unidas. Os restantes 30% estão sobretudo no ‘rent-a-car’, actividade na qual a Unidas passou de uma quota de 3,4% em 2005 para 4,5% em 2006, no contexto do mercado brasileiro.

Além do Brasil, indicou Esmeralda Dourado, uma das grandes prioridades da SAG para 2007 é a parceria com a norte-americana Manheim nos leilões de automóveis. A empresa portuguesa, que em 2006 adquiriu a SLV e a Unileilões, espera este ano vender, no âmbito deste negócio, 14 mil automóveis.

A Manheim Portugal, que junta a Manheim e a SAG, fechou 2006 com uma quota de 28% do mercado de leilões de automóveis usados. O primeiro lugar é da BCA, com 41%. A SAG é o segundo operador do mercado, seguida pela Leilocar, com 17%. O mercado português de leilões de automóveis registou no ano passado 46 mil transacções, mais 20,6% que em 2005.

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