Notícia
Retalho alimentar da Sonae Distribuição deverá resistir ao abrandamento económico
O discurso de Nuno Jordão, presidente executivo da Sonae Distribuição, que afirmou que o sector da empresa não deverá estar tão exposto ao abrandamento económico como outros retalhistas, deverá ter um impacto neutral para os títulos da Sonae SGPS, segundo o banco BPI.
07 de Julho de 2008 às 11:42
O discurso de Nuno Jordão, presidente executivo da Sonae Distribuição, que afirmou que o negócio da empresa não deverá estar tão exposto ao abrandamento económico como outros retalhistas, deverá ter um impacto “neutral” para os títulos da Sonae SGPS, segundo o banco BPI.
Nuno Jordão afirmou aos jornalistas, após uma conferência de imprensa, que o sector de actividade da Sonae Distribuição, é “conhecido como um sector mais seguro” não estando tão exposto como outros sectores, segundo a Bloomberg. O presidente executivo acrescentou que os consumidores estão a comprar produtos mais baratos mas que a empresa tem sabido como se adaptar à situação.
O grupo de analistas do BPI considera que o discurso de Nuno Jordão deverá ter um impacto “neutral” nos títulos da Sonae SGPS uma vez que a Sonae Distribuição deverá mostrar alguma resistência já que é um segmento mais defensivo e que a sua marca própria representa cerca de 20% das suas vendas a retalho.
No entanto, o banco de investimento acrescenta que a actividade da Sonae Distribuição se baseia essencialmente em hipermercados, que vendem uma elevada percentagem de produtos não alimentares, e tem sido alvo da concorrência das lojas de desconto e dos supermercados.
Os analistas mostram-se ainda receosos quanto ao crescimento dos formatos de produtos não alimentares como a Worten, a Sportzone e a Maxmat, que constituem 29% das receitas de retalho, uma vez que estes estão mais vulneráveis a um abrandamento do consumo.
A equipa de analistas atribui um preço-alvo de 1,65 euros e uma recomendação de compra aos títulos da Sonae SGPS, que seguiam a negociar nos 0,625 euros ao valorizarem mais de 1,6%.
Nuno Jordão afirmou aos jornalistas, após uma conferência de imprensa, que o sector de actividade da Sonae Distribuição, é “conhecido como um sector mais seguro” não estando tão exposto como outros sectores, segundo a Bloomberg. O presidente executivo acrescentou que os consumidores estão a comprar produtos mais baratos mas que a empresa tem sabido como se adaptar à situação.
No entanto, o banco de investimento acrescenta que a actividade da Sonae Distribuição se baseia essencialmente em hipermercados, que vendem uma elevada percentagem de produtos não alimentares, e tem sido alvo da concorrência das lojas de desconto e dos supermercados.
Os analistas mostram-se ainda receosos quanto ao crescimento dos formatos de produtos não alimentares como a Worten, a Sportzone e a Maxmat, que constituem 29% das receitas de retalho, uma vez que estes estão mais vulneráveis a um abrandamento do consumo.
A equipa de analistas atribui um preço-alvo de 1,65 euros e uma recomendação de compra aos títulos da Sonae SGPS, que seguiam a negociar nos 0,625 euros ao valorizarem mais de 1,6%.