Notícia
Restauração pede redução de impostos alertando para potenciais falências e despedimentos
Pro.Var diz que "ticket" médio de consumo tem diminuído, designadamente devido à "tendência crescente na repartição da refeição", o que tem mesmo levado restaurantes "a cobrar valores extra para contornar 'abusos'".
A Pro.Var - Associação Nacional de Restaurantes exigiu, esta quarta-feira, ao Governo uma descida dos impostos, alertando que as empresas se sentem "esmagadas pela carga fiscal" e que, se tal não acontecer, abre-se caminho a potenciais falências e ao despedimento de milhares de pessoas.
Em comunicado, enviado às redações, a associação, presidida por Daniel Serra, diz esperar "para breve" uma "maior redução no consumo nos restaurantes pelo que adverte que se "não baixar o IVA da restauração e não encontrar uma TSU [Taxa Social Única] adaptada a um setor com baixa 'elasticidade' na gestão da mão de obra, terá uma sentença certa: a declaração de falência, decretada pelo Governo a milhares de empresas e ao despedimento de dezenas de milhares de trabalhadores".
"Com os preços das matérias primas em máximos nunca vistos, custos de fator de produção a atingir valores recorde e salários dos trabalhadores mais altos de sempre, pede-se uma resposta firme e urgente: a redução de impostos sobre as empresas", frisa a Pro.Var, que representa um universo de aproximadamente 2.000 companhias.
A associação sinaliza que, "apesar de os restaurantes terem subido os preços no período de um ano, entre os 10% e 30%, "para responder a estes violentos aumentos, os clientes ainda não deixaram de frequentar os restaurantes, assiste-se, contudo, a uma clara redução do 'ticket' médio de consumo, provocado pela redução dos pedidos das entradas e sobremesas e uma redução do valor gasto nos pratos principais e bebidas".
Segundo a associação, uma questão que tem contribuido para essa redução e, por isso, "preocupado muito os empresários" prende-se com "a tendência crescente na repartição da refeição, chegando por vezes a todos os pratos da refeição", o que, admite, tem mesmo levado "os restaurantes a cobrar valores extra para contornar 'abusos'".
"Apesar das alterações de preço e a implementação de regras para tentar assegurar a viabilidade da operação não estarem a ser muito bem vistas pelos clientes, os restaurantes dizem não terem outra solução e queixam-se da constante pressão feita pelos clientes, dizendo que o destinatário dessa indignação deveria estar no Governo, pois há muito que deveria ter reduzido o IVA da restauração, do preço da comida, dos 13% para os 6%", aponta.
Aproveitando esta altura, de apresentação de propostas de redução de impostos para o Orçamento do Estado para 2024 por parte dos partidos, a Pro.Var recorda que, "além dos portugueses, as empresas também se sentem esmagadas pela carga fiscal e por todos os custos da operação", apelando para que "se encontre uma solução ajustada e equilibrada, especialmente para as do setor da restauração, que estão frequentemente em situação muito débil e que ficam ainda mais expostas num cenário de contração económica, agravado pelo facto de estarem num setor de concorrência perfeita e de forte dependência de mão de obra".
Em comunicado, enviado às redações, a associação, presidida por Daniel Serra, diz esperar "para breve" uma "maior redução no consumo nos restaurantes pelo que adverte que se "não baixar o IVA da restauração e não encontrar uma TSU [Taxa Social Única] adaptada a um setor com baixa 'elasticidade' na gestão da mão de obra, terá uma sentença certa: a declaração de falência, decretada pelo Governo a milhares de empresas e ao despedimento de dezenas de milhares de trabalhadores".
A associação sinaliza que, "apesar de os restaurantes terem subido os preços no período de um ano, entre os 10% e 30%, "para responder a estes violentos aumentos, os clientes ainda não deixaram de frequentar os restaurantes, assiste-se, contudo, a uma clara redução do 'ticket' médio de consumo, provocado pela redução dos pedidos das entradas e sobremesas e uma redução do valor gasto nos pratos principais e bebidas".
Segundo a associação, uma questão que tem contribuido para essa redução e, por isso, "preocupado muito os empresários" prende-se com "a tendência crescente na repartição da refeição, chegando por vezes a todos os pratos da refeição", o que, admite, tem mesmo levado "os restaurantes a cobrar valores extra para contornar 'abusos'".
"Apesar das alterações de preço e a implementação de regras para tentar assegurar a viabilidade da operação não estarem a ser muito bem vistas pelos clientes, os restaurantes dizem não terem outra solução e queixam-se da constante pressão feita pelos clientes, dizendo que o destinatário dessa indignação deveria estar no Governo, pois há muito que deveria ter reduzido o IVA da restauração, do preço da comida, dos 13% para os 6%", aponta.
Aproveitando esta altura, de apresentação de propostas de redução de impostos para o Orçamento do Estado para 2024 por parte dos partidos, a Pro.Var recorda que, "além dos portugueses, as empresas também se sentem esmagadas pela carga fiscal e por todos os custos da operação", apelando para que "se encontre uma solução ajustada e equilibrada, especialmente para as do setor da restauração, que estão frequentemente em situação muito débil e que ficam ainda mais expostas num cenário de contração económica, agravado pelo facto de estarem num setor de concorrência perfeita e de forte dependência de mão de obra".