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Falências na UE estão no nível mais alto desde 2015

O número de falências aumentou pelo sexto trimestre consecutivo nos meses entre abril e junho, registando o valor mais elevado desde o início da série do Eurostat, em 2015.

O novo regime aplicável às chamadas startups e scaleups trouxe algumas notícias positivas para os trabalhadores.
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O número de falências na União Europeia aumentou pelo sexto trimestre consecutivo, atingindo o valor mais elevado desde 2015, data que marca o início da série do Eurostat, o gabinete de estatísticas europeu. Face ao primeiro trimestre do ano houve um aumento de 8,4%.

Todos os setores económicos registaram um aumento das falências no segundo trimestre do ano, face aos primeiros três meses de 2023. A maior subida foi registada nos serviços de alojamento e restauração (23,9%), nos transportes e armazenamento (15,2%) e nos serviços educacionais, de saúde e sociais (10,1%).

Comparando os dois primeiros trimestres do ano, entre os países da UE para os quais há dados disponíveis, o maior número de falências foi registado na Hungria (40,8%), Letónia (24,8%) e Estónia (24,6%). Portugal registou uma descida de 2,8% neste indicador.

Já a abertura de novas empresas desceu 0,6% no segundo trimestre, quando comparado com uma subida de 2% nos meses entre janeiro e março. "De uma forma geral, desde 2023 o número de abertura de novas empresas tem sido superior ao período de 2015 a 2020", indica o Eurostat.

A Irlanda (50,9%) foi o que país que registou a maior abertura de novas empresas, seguido pela Eslováquia (30,2%) e Alemanha (9,6%). Em Portugal registou-se uma subida de 2,3%.
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