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Reservas do poço petrolífero de Guará podem chegar aos 2 mil milhões

A petrolífera estatal brasileira Petrobras anunciou que os testes realizados no poço de Guará, na camada do pré-sal da Bacia de Santos, comprovaram a alta produtividade nos reservatórios daquela região, estimando-se que as reservas recuperáveis estejam entre 1,1 e dois mil milhões de barris de crude leve e de gás natural. Ou seja, tem um potencial de produção mais elevado do que o previsto.

09 de Setembro de 2009 às 11:43
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A petrolífera estatal brasileira Petrobras anunciou que os testes realizados no poço de Guará, na camada do pré-sal da Bacia de Santos, comprovaram a alta produtividade nos reservatórios daquela região, estimando-se que as reservas recuperáveis estejam entre 1,1 e dois mil milhões de barris de crude leve e de gás natural. Ou seja, tem um potencial de produção mais elevado do que o previsto.

De acordo com o comunicado da Petrobras, citado pelo “Estadão”, o poço 1-SPS-55 (1-BRSA-594), informalmente chamado de Guará, que fica no bloco BMS-9 - em lâmina de água de 2.141 metros -, deverá ter uma produção inicial de 50.000 barris de crude por dia.

O britânico BG Group e a espanhola Repsol, parceiras da Petrobras na exploração do poço de Guará, confirmaram já o anúncio e referiram que a meta de produção na fase de desenvolvimento, prevista para 2012, é de 120.000 barris diários.

Recorde-se que esta notícia também pode vir a beneficiar a Galp Energia, que tem uma posição de 10% no bloco BSM-11 de Tupi - poço 1-RJS-628ª (1-BRSA-369A) - , com uma localização muito próxima de Guará. Nesse mesmo bloco, a Petrobras e o BG Group também são parceiros.

“Com as actividades planeadas e em andamento nos campos de Tupi, Abaré Oeste, Corcovado, Iracema, Iara, Carioca e Parati, está claro que o pré-sal da Bacia de Santos terá uma contribuição muito positiva para a produção e o ‘cash flow’ do BG Group”, declarou o presidente da empresa britânica, Frank Chapman, citado pelo “Estadão”.

A Petrobras é a operadora da área de Guará, com uma participação de 45% neste campo. O BG Group detém 30% e a Repsol 25%.

Este é o terceiro campo do pré-sal com estimativas para o volume de petróleo recuperável. Do campo de Tupi, a Petrobras calcula que possa retirar entre 5 e 8 mil milhões de barris e do campo de Iara a estimativa aponta para 3 a 4 mil milhões de barris, relembra “O Globo Online”.

A Petrobras anunciou ainda que até ao final do ano deverá ser perfurado na região de Guará um novo poço.

O bloco BSM-9 contém também os poços Carioca e Iguaçu, mas a Petrobras ainda não fez qualquer estimativa oficial para as reservas do Carioca, sublinha o “The Wall Street Journal”, que também deu relevo à notícia sobre as reservas de Guará. Relativamente ao poço de Iguaçu, a estatal brasileira disse que contém recursos “significativos”, mas escusou-se a referir a sua dimensão, refere a Bloomberg.

Ontem, a Petrobras anunciou que foi retomado o teste de longa duração (TLD) da produção de gás natural e petróleo na área do Tupi, o que acabou por ser mais rápido do que o previsto.


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