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Repsol coloca 254 trabalhadores em "lay-off"

Mais de metade dos trabalhadores do Complexo Petroquímico da Repsol, em Sines, entraram hoje, a partir da meia-noite, em lay-off por um período de seis meses, numa suspensão de trabalho que afecta rotativamente 254 de 458 empregados.

10 de Julho de 2009 às 09:56
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Mais de metade dos trabalhadores do Complexo Petroquímico da Repsol, em Sines, entraram hoje, a partir da meia-noite, em “lay-off” por um período de seis meses, numa suspensão de trabalho que afecta rotativamente 254 de 458 empregados.

"O lay-off começa oficialmente às 00:00 de sexta-feira, com a rotação que foi pré-definida e acordada entre a administração e a Comissão de Trabalhadores", disse à agência Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores da Repsol, Francisco Torres.

O acordo alcançado nas negociações entre a Comissão de Trabalhadores e a Repsol foi aprovado por maioria, com 214 votos, numa votação que decorreu a 29 de Junho e em que participaram 242 trabalhadores.

Segundo o acordo alcançado, os trabalhadores ficam em suspensão temporária de contrato de trabalho ('lay-off'), com o "pagamento de 80% da retribuição base e dos subsídios", bem como da "comparticipação habitacional".

"Os benefícios sociais serão pagos a 100%, nomeadamente o de infantário e o de estudos, e o seguro de saúde mantém-se", acrescentou Francisco Torres, referindo que o acordo terá reavaliações mensais, apesar de a "lei dizer que deve ser revisto trimestralmente".

"O número médio de trabalhadores em lay-off vai ser de 254 e todos os postos de trabalho desta empresa estão sujeitos ao lay-off", avançou.

No entanto e justificado com "razões de segurança", nem todos os trabalhadores vão entrar "de forma igual em lay-off".

"A equipa de segurança e de incêndios não vai fazer lay-off e na parte do ambiente também vão ficar com o período de lay-off restringido para um mês cada um", adiantou o representante dos trabalhadores.

"Há turnos que rodam de 15 em 15 dias, há outros sectores que farão a rotação de 21 em 21 dias. Na armazenagem, a rotação será sempre de 50 por cento, uma vez que são só dois trabalhadores por turno", exemplificou.

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