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Repor solvabilidade do BPN vai custar 900 milhões ao Estado
O Estado vai ter que injectar 900 milhões de euros no Banco Português de Negócios (BPN) para que a instituição possa cumprir as novas exigências relativas aos rácios de solvabilidade do sistema financeiro.
O Estado vai ter que injectar 900 milhões de euros no Banco Português de Negócios (BPN) para que a instituição possa cumprir as novas exigências relativas aos rácios de solvabilidade do sistema financeiro.
A maior parte deste valor, 700 milhões, destina-se a assumir as perdas resultantes da gestão conduzida por José de Oliveira Costa. Os restantes 200 milhões são necessários para que o BPN possa alcançar um nível de adequação dos fundos próprios de base - "tier one" - de 8%, meta que o Governo quer que todas as instituições cumpram até ao final de Junho do próximo ano.
"Para repor as necessidades de capital são necessários 900 milhões de euros", revelou João Carvalho das Neves, administrador cessante do banco, no programa da RTP "Prós e Contras", na segunda-feira à noite. "Se tivesse aceite o plano de reestruturação do Dr. Miguel Cadilhe, pelo menos, o Estado pouparia 300 milhões de euros", adiantou o gestor.
A maior parte deste valor, 700 milhões, destina-se a assumir as perdas resultantes da gestão conduzida por José de Oliveira Costa. Os restantes 200 milhões são necessários para que o BPN possa alcançar um nível de adequação dos fundos próprios de base - "tier one" - de 8%, meta que o Governo quer que todas as instituições cumpram até ao final de Junho do próximo ano.