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Regulador espanhol dá "ok" a OPA da Bondalti sobre Ercros, mas falta "luz verde" do Governo
CNMV adverte, no entanto, que a admissão do pedido de autorização não implica pronunciar-se sobre a resolução de autorização da OPA nem sobre qualquer dos seus termos e condições. OPA foi lançada a 5 de março sobre 100% das ações da Ercros, num valor que ronda os 329 milhões de euros.
20 de Março de 2024 às 13:36
A Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola informou, esta quarta-feira, que aceitou a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a empresa química Ercros, lançada pelo grupo português Bondalti sobre as ações.
O supervisor da bolsa espanhola esclareceu em comunicado que o prospeto e os documentos anexos ao pedido de autorização apresentados em 05 de março deste ano, bem como a documentação complementar que lhe foi enviada dias depois, "estão em conformidade" com a regulamentação.
A CNMV adverte, no entanto, que a admissão do pedido de autorização não implica pronunciar-se sobre a resolução de autorização da OPA, nem sobre qualquer dos seus termos e condições.
Assim, assinala que a aquisição resultante da Oferta "está sujeita ao disposto no artigo 7 da Lei 19/2003, de 4 de julho, sobre o regime jurídico dos movimentos de capitais e das operações económicas estrangeiras". De acordo com o n.º 2 do artigo 26.º do Real Decreto 1066/2007, "a CNMV não autorizará a Oferta enquanto não tiver sido obtida a autorização prévia obrigatória a que se refere a referida lei".
A empresa química espanhola Ercros afirmou em 7 de março que a OPA da portuguesa Bondalti para aquisição de 100% do seu capital não tinha sido solicitada, nem acordada previamente entre as duas partes.
"O Conselho de Administração da Ercros não tinha conhecimento prévio da Oferta e, portanto, trata-se de uma Oferta não solicitada, nem acordada previamente", disse a empresa espanhola num comunicado enviado então à CNVM.
O grupo espanhol acrescentou que o Conselho de Administração "pronunciar-se-á no devido momento sobre a Oferta", quando for autorizada pela Comissão Nacional do Mercado de Valores.
A empresa química portuguesa Bondalti lançou do dia 5 de março deste ano, uma OPA sobre 100% das ações da Ercros, num valor que ronda os 329 milhões de euros.
A Ercros é um grupo industrial, líder em Espanha, especializado na produção e venda de produtos químicos, sendo que empresa 1.350 pessoas e tem três áreas de atividade: a divisão de cloro, a divisão de produtos químicos e a divisão farmacêutica.
Em 2023, a Ercros faturou cerca de 750 milhões de euros e teve um lucro de 27,5 milhões de euros.
A Bondalti garantiu que manterá os postos de trabalho da Ercros, a sede da empresa em Barcelona e a presença nas regiões autónomas em que opera - Catalunha, Comunidade Valenciana, Aragão e Madrid.
A OPA está condicionada "à aceitação de mais de 75% do capital e à obtenção de todas as aprovações regulamentares e governamentais relevantes", segundo a Bondalti.
A Bondalti, que faz parte do Grupo José de Mello, está em Espanha há mais de 20 anos, onde emprega mais de 200 pessoas.
Atualmente, tem duas unidades produtivas em Espanha, em Torrelavega (Cantábria) e em Alfaro (La Rioja), bem como um centro logístico em Vigo, além de quatro escritórios em Barcelona, Madrid, Pontevedra e Logronho.
O supervisor da bolsa espanhola esclareceu em comunicado que o prospeto e os documentos anexos ao pedido de autorização apresentados em 05 de março deste ano, bem como a documentação complementar que lhe foi enviada dias depois, "estão em conformidade" com a regulamentação.
Assim, assinala que a aquisição resultante da Oferta "está sujeita ao disposto no artigo 7 da Lei 19/2003, de 4 de julho, sobre o regime jurídico dos movimentos de capitais e das operações económicas estrangeiras". De acordo com o n.º 2 do artigo 26.º do Real Decreto 1066/2007, "a CNMV não autorizará a Oferta enquanto não tiver sido obtida a autorização prévia obrigatória a que se refere a referida lei".
A empresa química espanhola Ercros afirmou em 7 de março que a OPA da portuguesa Bondalti para aquisição de 100% do seu capital não tinha sido solicitada, nem acordada previamente entre as duas partes.
"O Conselho de Administração da Ercros não tinha conhecimento prévio da Oferta e, portanto, trata-se de uma Oferta não solicitada, nem acordada previamente", disse a empresa espanhola num comunicado enviado então à CNVM.
O grupo espanhol acrescentou que o Conselho de Administração "pronunciar-se-á no devido momento sobre a Oferta", quando for autorizada pela Comissão Nacional do Mercado de Valores.
A empresa química portuguesa Bondalti lançou do dia 5 de março deste ano, uma OPA sobre 100% das ações da Ercros, num valor que ronda os 329 milhões de euros.
A Ercros é um grupo industrial, líder em Espanha, especializado na produção e venda de produtos químicos, sendo que empresa 1.350 pessoas e tem três áreas de atividade: a divisão de cloro, a divisão de produtos químicos e a divisão farmacêutica.
Em 2023, a Ercros faturou cerca de 750 milhões de euros e teve um lucro de 27,5 milhões de euros.
A Bondalti garantiu que manterá os postos de trabalho da Ercros, a sede da empresa em Barcelona e a presença nas regiões autónomas em que opera - Catalunha, Comunidade Valenciana, Aragão e Madrid.
A OPA está condicionada "à aceitação de mais de 75% do capital e à obtenção de todas as aprovações regulamentares e governamentais relevantes", segundo a Bondalti.
A Bondalti, que faz parte do Grupo José de Mello, está em Espanha há mais de 20 anos, onde emprega mais de 200 pessoas.
Atualmente, tem duas unidades produtivas em Espanha, em Torrelavega (Cantábria) e em Alfaro (La Rioja), bem como um centro logístico em Vigo, além de quatro escritórios em Barcelona, Madrid, Pontevedra e Logronho.
