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“Reformadores no BCP prontos para enfrentar a velha guarda”
As polémicas a envolver a assembleia geral do BCP já ultrapassaram fronteiras e são tratadas pela edição de hoje do "Financial Times" como sendo um confronto "entre a nova e a velha guarda" do BCP.
As polémicas a envolver a assembleia geral do BCP já ultrapassaram fronteiras e são tratadas pela edição de hoje do "Financial Times" como sendo um confronto "entre a nova e a velha guarda" do BCP.
A edição de hoje do "Financial Times", citando um responsável por um grupo financeiro internacional com presença em Portugal diz que a "a liderança do BCP está muito dividida entre a nova e a velha guarda".
"Esta assembleia geral de accionistas vai decidir quem realmente manda" no banco, avança o jornal económico.
Os accionistas do Banco Comercial Português (BCP) [BCP] vão estar reunidos hoje em assembleia geral, no Palácio da Bolsa no Porto, a partir das 15h30.
A discussão mais polémica está agendada para quando os accionistas começarem a deliberar sobre o ponto 8 da ordem de trabalhos e que propõe algumas alterações estatutárias.
O conselho geral e de supervisão do BCP propõe aos accionistas que aumentem de 66,67% para 75%, o limite de votos necessários para desblindar os estatutos, nomeadamente a limitação da contagem dos votos emitido por um único accionista a 10%.
Além disso, o órgão de supervisão quer nomear directamente o conselho de administração executivo. Até agora este último órgão, presidido por Paulo Teixeira Pinto, era escolhido pelos votos dos accionistas em AG.
O "Financial Times" afirma que com estas medidas o BCP quer fortalecer os "poison pills", ou seja, medidas que dificultem o sucesso de uma OPA sobre o banco.
As acções do BCP negociavam em alta de 2,34% para os 3,50 euros.