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"Não queremos ser um banco global"

O novo banco português, Banco Carregosa, nasceu a pensar na internacionalização para o Brasil e Angola, mas não somos muito ambiciosos, não queremos ser um banco global , afirmou Pedro Duarte.

06 de Maio de 2009 às 18:24
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O novo banco português nasceu a pensar na internacionalização para o Brasil e Angola, mas “não somos muito ambiciosos, não queremos ser um banco global”, afirmou Pedro Duarte.

O CEO do Banco Carregosa, Banqueiros Privados explicou hoje aos jornalistas, na apresentação pública da nova instituição financeira, que esta nasce “sem pressões de crescimento”.

E acrescentou: “não temos um projecto de crescimento por crescimento”. Sobre a entrada em Angola e no Brasil, onde pretende gerir patrimónios, Pedro Duarte adiantou: “não sabemos o tempo que vamos demorar, se seis meses ou um ano e meio. Iniciámos o processo em Angola, onde teremos um escritório de representação”.

E “quando encontrarmos a equipa certa, abriremos um escritório em Lisboa”. Mais certo é o escritório em Madrid, que será aberto ainda este ano.

Quanto ao facto de a nova instituição de private banking arrancar em plena crise, Pedro Duarte responde: “o Banco Carregosa não é uma opção é uma consequência, tivemos sorte no momento”. E acredita que “é uma altura importante para aconselhar melhor os clientes”.

O CEO do Banco Carregora frisou que o que distingue a instituição das congéneres são os rácios de solvabilidade e os serviços. “Não temos um cardápio para apresentar aos clientes. Primeiro, queremos saber quais são as suas necessidades e só depois é que vamos procurar os produtos que encaixem no seu perfil”, explicou.

O objectivo é um ROE (return-on-equity) entre 15 a 20% e apresentar “sólidos rácios de solvabilidade (46% TIER I no final de 2008).

Já a primeira banqueira portuguesa, que também foi a primeira corretora de bolsa em Portugal, dizia aos jornalistas: “os senhores como muito jovens que são não sabem que [quando começou a trabalhar, nos anos 70] os bancos não se preocupavam com o cliente particular. Temos uma herança e procuramos respeitá-la, e adaptá-la aos nossos dias”.



A maioria do capital do novo banco pertence a Maria Cândida Rocha e Silva e a um conjunto de quadros. Américo Amorim, através da Amorim Holding, é também é accionista, com 10% do capital.

Hoje à tarde, na sede do Banco Carregosa, os jornalistas puderam ainda assistir em tempo real ao nascimento do site www.bancocarregosa.com.

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