Notícia
"Era possível regenerar o banco e o grupo SLN"
Miguel Cadilhe expôs hoje as razões porque diz estar contra a opção do Governo de nacionalizar o banco.
Miguel Cadilhe expôs hoje as razões porque diz estar contra a opção do Governo de nacionalizar o banco.
Para o ainda presidente do banco “entendíamos, e entendemos” que “era possível regenerar o banco e o grupo SLN”, apesar de reconhecer “o longo e grave peso do passado” e as “dificuldades” que assolavam o banco.
Para Miguel Cadilhe, que falava numa conferência na sede do banco “com a nacionalização do BPN, o Governo veio criar ou agravar problemas no seio do grupo SLN”.
“Não sei se o Governo os ponderou devidamente, porque o grupo SLN emprega 6.500 pessoas, em empresas que vão desde a saúde às novas tecnologias; um terço apenas deste emprego corresponde ao banco”.
Acrescenta também que a decisão do Governo é “desproporcionada”, referindo que as operações de recapitalização do banco estavam a decorrer.
“Esta nacionalização vai exigir muito mais capitais públicos do que o exigiria a nossa proposta, aliás de natureza distinta, porque apostava nas acções preferenciais, remuneradas, e também no reforço dos capitais privados”, adiantou Cadilhe.
“O Senhor Ministro das Finanças disse que ‘o Governo viu-se obrigado’ a nacionalizar. A nosso ver o Governo quis, preferiu, optou, não foi obrigado a nacionalizar”, referiu, acrescentando que “na verdade, não vislumbramos as reais motivações de uma tal opção do Governo”.
Para o ainda presidente do banco “entendíamos, e entendemos” que “era possível regenerar o banco e o grupo SLN”, apesar de reconhecer “o longo e grave peso do passado” e as “dificuldades” que assolavam o banco.
“Não sei se o Governo os ponderou devidamente, porque o grupo SLN emprega 6.500 pessoas, em empresas que vão desde a saúde às novas tecnologias; um terço apenas deste emprego corresponde ao banco”.
Acrescenta também que a decisão do Governo é “desproporcionada”, referindo que as operações de recapitalização do banco estavam a decorrer.
“Esta nacionalização vai exigir muito mais capitais públicos do que o exigiria a nossa proposta, aliás de natureza distinta, porque apostava nas acções preferenciais, remuneradas, e também no reforço dos capitais privados”, adiantou Cadilhe.
“O Senhor Ministro das Finanças disse que ‘o Governo viu-se obrigado’ a nacionalizar. A nosso ver o Governo quis, preferiu, optou, não foi obrigado a nacionalizar”, referiu, acrescentando que “na verdade, não vislumbramos as reais motivações de uma tal opção do Governo”.