Notícia
"Custa-me utilizar a palavra optimista ou pessimista"
Ainda à espera da "luz" para o problema da Qimonda, o ministro da Economia e Inovação diz que lhe custa utilizar a palavra optimista ou pessimista. Hoje à tarde na Exponor, em Matosinhos, afirmou que o que "interessa é mangas arregaçadas e não deixar de lutar até haver uma luz .
23 de Abril de 2009 às 18:55
Ainda à espera da “luz” para o problema da Qimonda, o ministro da Economia e Inovação diz que lhe custa utilizar a palavra optimista ou pessimista. Hoje à tarde na Exponor, em Matosinhos, responde: “há milhares de postos de trabalho envolvidos, custa-me utilizar a palavra optimista ou pessimista. O que interessa é mangas arregaçadas e não deixar de lutar até haver uma luz”.
Pinho mostrou-se esperançado com uma solução vinda da Rússia. A compra por parte da Angstrom “é uma possibilidade, a situação é mais favorável do que era há dois meses, agora não me canso de repetir que é uma situação muito complexa e não quero criar falsas expectativas.
Há uma garantia que posso dar, vou continuar a acompanhar este caso no dia-a-dia. Ainda ontem estive em contacto com o ministro da economia da Saxónia e, na semana passada, o ministro Luís Amado quando esteve em Moscovo também trabalhou no sentido de este dossiê se tornar uma realidade, vamos ver”, respondeu aos jornalistas.
Quanto ao facto de o Estado português ser o maior credor da Qimonda, que é devedora de, pelo menos, 139 milhões de euros de incentivos financeiros estatais – conforme avançou o Negócios na edição de hoje -, Pinho escusou-se a adiantar números.
“Isso é curiosidade a mais, não é o mais importante, neste momento o que mais interessa é encontrar uma solução. A parte portuguesa é a mais pequenina no meio disto tudo, mas é seguramente a que está a fazer mais força para que tudo se resolva”.
Pinho mostrou-se esperançado com uma solução vinda da Rússia. A compra por parte da Angstrom “é uma possibilidade, a situação é mais favorável do que era há dois meses, agora não me canso de repetir que é uma situação muito complexa e não quero criar falsas expectativas.
Quanto ao facto de o Estado português ser o maior credor da Qimonda, que é devedora de, pelo menos, 139 milhões de euros de incentivos financeiros estatais – conforme avançou o Negócios na edição de hoje -, Pinho escusou-se a adiantar números.
“Isso é curiosidade a mais, não é o mais importante, neste momento o que mais interessa é encontrar uma solução. A parte portuguesa é a mais pequenina no meio disto tudo, mas é seguramente a que está a fazer mais força para que tudo se resolva”.