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Quota da Vivo cai 5,3 pontos percentuais num ano

A Vivo, operadora móvel brasileira detida pela Portugal Telecom e a Telefónica, voltou a perder quota de mercado durante o mês de Março, apesar da forte aposta no GSM feita no final do ano passado.

24 de Abril de 2007 às 09:43
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A Vivo, operadora móvel brasileira detida pela Portugal Telecom e a Telefónica, voltou a perder quota de mercado durante o mês de Março, apesar da forte aposta no GSM feita no final do ano passado.

Segundo dados avançados ontem pela Anatel, o regulador brasileiro das comunicações, a Vivo chegou ao final de Março com 28,42% do mercado, uma ligeira redução face aos 28,56% que detinha em Fevereiro. Em termos homólogos a queda de quota da Vivo atinge os 5,7 pontos percentuais, já que em Março de 2006 esta operadora detinha 33,71% dos clientes de serviços móveis do Brasil.

Quem continua aproveitar as sucessivas quedas da operadora luso-espanhola é a TIM, da Telecom Italia, que tem agora 25,77% do mercado, contra os 25,61% que detinha em Fevereiro e os 23,53% com que chegou ao final de Março de 2006. Além da TIM, também a Claro, dos mexicanos da Telmex, vai conquistando terreno à Vivo, tendo fechado Março com 24,09% de quota, valor que compara com os 24,06% com que fechou Fevereiro e os 21,75% que registou no final do primeiro trimestre do ano passado.

Ainda segundo a Anatel, o mercado móvel brasileiro cresceu 2,24% durante o primeiro trimestre deste ano, com 2,2 milhões de novos utilizadores, que elevaram o total de clientes de serviços móveis no Brasil para os 102 milhões. Considerando os últimos doze meses, este mercado ganhou 12,7 milhões de novos assinantes, um crescimento de 14,25%. Este valor representa algum desacelaramento na penetração dos serviços móveis no Brasil, já que nos 12 meses anteriores o crescimento no total de clientes foi de 30,27%.

Os estados do Nordeste, precisamente aqueles onde a Vivo ainda não está presente, continuam a registar, segundo a Anatel, "um bom desempenho" nas taxas de crescimento dos clientes móveis, tendo passado de uma penetração de 30,5% em 2005, para os 40,5% em Março.

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