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Quota de renováveis no consumo energético recua em 2021 pela primeira vez na UE

A percentagem de fontes renováveis no consumo total de energia continuava, em 2021, muito aquém da meta de 32% fixada para 2030.

Da energia eólica, hídrica, solar, biomassa até ao autoconsumo, as renováveis rumam aos mercados.
Paulo Whitaker/Reuters
19 de Janeiro de 2023 às 12:00
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A quota de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto na União Europeia (UE) recuou, pela primeira vez, em 2021, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat.

De acordo com os dados do serviço estatístico da UE, na média dos 27 Estados-membros, a quota de energia proveniente de fontes renováveis recuou, em 2021, 0,3 pontos percentuais -- para os 21,8% - face ao ano anterior, sendo esta a primeira diminuição alguma vez registada.

A percentagem de fontes renováveis no consumo total de energia continuava, em 2021, muito aquém da meta de 32% fixada para 2030.

A Suécia, com 62,6% de energia oriunda de fontes renováveis, ocupa o primeiro lugar da tabela da UE, seguida da Finlândia (43,1%), Letónia (42,1%) e Estónia (37,6%), com Portugal no sétimo lugar da tabela - 34%-, já com a meta de 2030 atingida, estável face a 2020 e acima da média europeia.

No total, 15 dos 27 Estados-membros apresentaram, em 2021, quotas abaixo da média da UE: Alemanha, Bélgica, Bulgária, Chipre, Eslováquia, Espanha, França, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia e República Checa.

As menores quotas de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto foram registadas no Luxemburgo (11,7%), Malta (12,2%), Países Baixos (12,3%), Irlanda (12,5%) e Bélgica (13%).

São exemplos de fontes renováveis a hídrica (energia da água dos rios), solar (energia do sol), eólica (energia do vento), biomassa (energia de matéria orgânica), geotérmica (energia do interior da Terra) e oceânica (energia das marés e das ondas).
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